Utização dos Meios Não Convencionais no Combate de Resistência

1 INTRODUÇÃO
A floresta amazônica é um ponto bastante sensível na estratégia de defesa nacional, isso faz com que o Exército Brasileiro defina-a como uma de suas prioridades, sendo necessário um elevado nível operacional.
Mesmo sendo prioridade, o efetivo dedicado a esse espaço é ainda pouco para sua defesa, sendo ameaçada assim, a soberania nacional. Outro motivo que se faz notar é a falta de presença do Estado em si e de população, posto que seja baixa densidade demográfica pela pouca quantidade de região habitável em diversos locais, devido à vasta hidrografia, o clima equatorial, as epidemias, etc. Dentro das ameaças ao território nacional, podemos citar as seguintes: as reservas indígenas, movimentos visando a reforma agrária, a presença de ONGs, o crime organizado (narcotráfico e contrabando de armamentos) e o interesse internacional na região amazônica, devido a grandes depósitos minerais na região.
Devido a tais sensibilidades, é necessária uma preparação para um eventual ataque de grande escala. No caso de inimigo com incontestável vantagem bélica, seria imprescindível o uso de meios não convencionais de comunicações, graças a superioridade nos meios convencionais inimigos.
As comunicações são de comprovada importância para a eficácia de um exército. É perceptível que no ambiente de selva cresce essa necessidade devido à dificuldade de acesso do território das operações.
Esse trabalho visa identificar os meios não convencionais, caracterizá-los e apontar o seu correto uso no combate de resistência.
O trabalho foi estruturado da seguinte forma: primeiramente, foram indicadas leituras essenciais para o entendimento do trabalho, documentos como a IP 72-2 e o C 100-5. A seguir foi apresentado o problema, formulados os objetivos gerais e específicos do trabalho, então. A respeito do ambiente operacional, a pesquisa abordou aspectos relevantes da Amazônia, ambiente o qual seria o palco de um combate de resistência, foram citadas características como o