Denise fleck

dois motores do crescimento, modelo pensado por Chandler, em sua obra, The visible hand (1977), que são eles: motor de crescimento contínuo - crescimento este que leva a mais crescimento -; e o motor de co-evolução, que relaciona o crescimento da totalidade e de suas partes. Denise Fleck discorda da afirmação de Starbuck (1971), onde este afirmava que uma teoria geral acerca do crescimento seria elaborada em tempo hábil, e que explicaria o processo de crescimento organizacional. Procurando superar as limitações de uma teoria geral, a autora utiliza uma ferramenta mais dinâmica que possa contribuir na compreensão do crescimento das firmas. Ela argumenta que um dos motivos de passados 30 anos a explicação para o crescimento corporativo continuar “frágil” e sem uma base teórica concreta na qual as firmas possam confiar plenamente, é decorrente da própria limitação das predições e das relações causais. Ou seja, considera ser difícil estabelecer relações de causa e efeito no intuito de antecipar potenciais eventos. Ela acredita que a teoria em organizações deveria buscar relações distintas das causais já que essas nem sempre trazem resultados satisfatórios (previsões 100% coerentes). Desse modo, em concordância com a teoria de processo Mohr (1982, p. 9), onde a mesma ainda que limitada em sua capacidade de predição, abre espaço pra prescrição, e com Penrose (1980) acerca da necessidade de habilidades empreendedoras e gerencias para obtenção do crescimento na firma, Denise…

INOVAÇÃO E TEORIAS DA FIRMA EM TRÊS PARADIGMAS (Tigre, P.B., 1998) RESUMO O processo de mudanças tecnológicas e institucionais tem importantes repercussões na estrutura da indústria, à medida que cria e destrói empresas e mercados. Este artigo analisa a evolução das teorias da firma à luz das mudanças tecnológicas ocorridas em três paradigmas: (i) a revolução industrial britânica, base de observação para a elaboração da teoria neoclássica; (ii) o paradigma fordista, que deu origem à…

JAQUES KERSTENETZKY • 209 A natureza da firma contemporânea: O problema da governança corporativa à luz da história do pensamento econômico1 Jaques Kerstenetzky* Resumo – O artigo resume a natureza da firma de acordo com diferentes abordagens da história do pensamento econômico, agrupando-as em duas classes: perspectivas de eficiência (alocativas) e perspectivas de crescimento (acumulativas). Em seguida examina contribuições que têm na sociedade anônima do século XX o seu…

JAQUES KERSTENETZKY • 209 A natureza da firma contemporânea: O problema da governança corporativa à luz da história do pensamento econômico1 Jaques Kerstenetzky* Resumo – O artigo resume a natureza da firma de acordo com diferentes abordagens da história do pensamento econômico, agrupando-as em duas classes: perspectivas de eficiência (alocativas) e perspectivas de crescimento (acumulativas). Em seguida examina contribuições que têm na sociedade anônima do século XX o seu…

Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma Paulo Bastos Tigre Professor do Instituto de Economia da UFRJ Recebido: fevereiro/2005 Aprovado: abril/2005 RESUMO Este artigo analisa a evolução das teorias da firma à luz das mudanças tecnológicas ocorridas em três paradigmas: (i) a Revolução Industrial britânica, que dominou a economia mundial durante todo o século XIX e foi a base de observação para a elaboração da teoria neoclássica; (ii) o paradigma Fordista, que…

Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma Paulo Bastos Tigre Professor Titular do Instituto de Economia da UFRJ Fevereiro de 20051 RESUMO O processo de mudanças tecnológicas e institucionais tem importantes repercussões na estrutura da indústria, à medida que cria e destrói empresas e mercados. Tal processo impõe a necessidade de reformular constantemente os ramos da ciência econômica que estudam o funcionamento da atividade produtiva. Este artigo analisa a…

Revisão para avaliação de N2 Segue abaixo os principais conceitos de cada conteúdo apresentado nas aulas 5, 6, 7 e 8. Está breve revisão, não dispensa a leitura do material sugerido. Aula 5 – A atuação dos agentes econômicos no mercado: a teoria do consumidor Utilidade marginal: a utilidade que a última unidade consumida acrescenta à utilidade total. Lei da utilidade marginal decrescente: à medida que aumenta o consumo de determinada mercadoria, a utilidade marginal dessa…

P. B. TIGRE – INOVAÇÃO E TEORIAS DA FIRMA EM TRÊS PARADIGMAS 67 INOVAÇÃO E TEORIAS DA FIRMA EM TRÊS PARADIGMAS Paulo Bastos Tigre 1 Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro 1. INTRODUÇÃO Desde os tempos de Alfred Marshall, a teoria econômica procura criar modelos que capturem a lógica do comportamento das firmas e dos mercados. Os resultados destes esforços não resultaram em um quadro analítico convergente, já que persistem controvérsias importantes…

desenvolvendo as instituições e estuda também a importância e o impacto que as mesmas têm no crescimento da economia O economista defende a teoria de que as organizações que apresentam uma estrutura hierárquica, como é o caso das empresas, representam formas alternativas de governação social, pois apresentam diferentes formas de resolução de conflitos de interesses. Williamson procura explicar o tipo de atividades econômicas que existem dentro de uma empresa e também perceber os motivos…

e a Concorrência Oligopolista No início do século XX, inovações tecnológicas e organizacionais que há décadas estavam em gestação entraram em fase de rápida difusão, ampliando a escala e a dimensão geográfica dos negócios. Surge nesta época a grande empresa industrial, uma força capaz de acelerar o processo de concentração econômica. O oligopólio se transformou na estrutura característica de vários segmentos da indústria européia e norte-americana. Alfred Chandler (1990),…