Portelli

Representações e fatos não existem em esferas isoladas. Seus relatos são aqui tomados como representações que se valem dos fatos, pois "tanto o fato, quanto as representações, convergem na subjetividade dos seres humanos e são envoltos em sua linguagem" (PORTELLI, 1998, p. 111). Os métodos de Maciel de Aguiar se contrapunham ao da academia em buscar a história nos livros e nos processos judiciais. Na visão do autor a academia faz a história das elites, enquanto ele a faz…

incorporando à cidade, ou estão ali localizados, como objetos/ símbolos do poder político, não tendo sido apropriados pela população local? Para o desenvolvimento da pesquisa, adotaram-se duas linhas metodológicas: a primeira, apoiando-se em autores como PORTELLI (2009), está voltada para as ferramentas da história oral, a fim de coletar depoimentos de personagens que viveram e vivenciaram fatos recentes no local, ou mesmo, relacionados com as variantes da pesquisa; Estão sendo…

Memória. Alguns críticos consideram que a subjetividade presente nos depoimentos orais constitui um dos problemas do emprego da História Oral nas pesquisas cientificas e na construção da narrativa histórica, entretanto, de acordo com Alessandro Portelli, o único e precioso elemento que as fontes orais têm sobre o historiador, é que nenhuma outra fonte possui em medida igual, a subjetividade do expositor. Fontes orais contam-nos não apenas o que o povo fez, mas o que poderia fazer, o…

distanciando da concepção métrica e fragmentária. A organização do trabalho educativo em História por temas, utilizando-se das fontes orais, possibilita a ampliação da compreensão da historicidade das ações, nos ajuda e nos leva, como ensina Portelli, ao reconhecimento não só da diferença, mas também da igualdade. É preciso saber quem é como prensa, do que gosta, como se sente, como somos nós, o que fazemos de onde viemos e muito mais coisas. Convidá-las a refletir sobre…

E. E. UFSC-Florianópolis;E' E' UFRS-Porto Alegre, E. E. UFG-Goiânia. 7. GRÁMSCI, Ântonio. Concepção Dialética da História- p. 37 O estudo da em Gramsci "tem por obietiuo iustametttesublinhar a importânciada hegemonia cultural e ideológica" - PORTELLI, Hugues - Gramsci e o Bloco Histó' diíeção rico, p. 6), mas não somente isso "pois se a begemonìaé ético-política também é econômica; não pode deixar de se lundamextar da lunção decisiua que o- grttpo dirigente exerce'no nrícleo…

destacamos MATTOS, Ilmar Rohloff de, O Tempo Saquarema. Rio de Janeiro : Acess, 1994 e mais recentemente SALLES, Ricardo. Nostalgia Imperial: A Formação da Identidade Nacional no Brasil do Segundo Reinado. Rio de Janeiro: Topobooks, 1996. 3 Cf. PORTELLI, Hugo. Gramsci e o Bloco Histórico. Tradução de Angelina Peralva, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977. COUTINHO, Carlos Nelson e TEIXEIRA, Andréa de Paula (orgs.). Ler Gramsci, entender a realidade. Rio de Janeiro, Civilização…

suas representações através de suas falas são sempre significado além de si próprio. “Coletivo: a vida da comunidade, o bairro, o lugar de trabalho; greves, catástrofes naturais, rituais; participação coletiva em episódios 5 “institucionais.” (PORTELLI, 2008, p.197). E nesse lá e cá narrado que passavam a maior parte dos dias compartilhando seus acontecimentos em Maués e também em Parintins, dessa maneira numa relação de amizade que outros munícipes se confortavam na ausência da…

culturais comuns entre gerações, ao longo do tempo e por localidade. É por essas razões que para pesquisar a memória dos manuais escolares optamos por um trabalho com história oral, como orientam historiadores como Paul Thompson (1992) e Alessandro Portelli (1993). Se a pesquisa se detivesse nos materiais impressos, as memórias em estudo ficariam restritas às dos literatos e memorialistas, já analisados no caso do Brasil, por exemplo, por Circe Bittencourt (1993). O que se constata é…

folclore, nas instituições e por delegação. (...) A memória coletiva, assim, longe de espontaneidade que muitos lhe atribuem, seria mediatizada por ideologias, linguagens, senso comum e instituições, ou seja: seria uma memória dividida (AMADO apud PORTELLI, 2001). Foto 1: Beira do rio Parauau que margeia a cidade de Breves, espaço de venda de diferentes frutos plantados ou extraídos da própria floresta marajoaras. Na imagem, vendedores de melancia apresentam seu produto,…

p45-53, junho/2009. MICHEL, Johann. Podemos falar de uma política de esquecimento? Revista Memória em Rede. Pelotas, v.2, n3, ago-nov. 2010. Disponível em: http://www.ufpel.edu.br/ich/memoriaemrede/revista/edicao-03/. Acesso em: 15/05/2011. PORTELLI, Alessandro. O massacre de Civitella Val di Chiana (Toscana, 29 de junho de 1944). Disponível em: http://www.cholonautas.edu.pe. Acesso em: 23/05/2011. RICOUER, Paul. Memória, História, Esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp.…