Perversão

O QUE É PERVERSÃO PARA FREUD? Resenha do texto de Emanuel Ribeiro Filho. O autor iniciou o texto analisando a palavra perversão, seus significados e empregos para então se referir a ela segundo as concepções freudianas. Freud durante seus estudos psicanalíticos, teria compreendido o tema perversão de três maneiras distintas. Segundo o texto o primeiro sentido dado por Freud ao tema foi referente à formação na estrutura neurótica a partir da negação da perversão; o…

Introdução O tema Perversão teve diversas interpretações ao longo da sua construção, deixando margem para conceituações claras, objetivas e até mesmo denotações pejorativas. A psicanálise, em especial, construiu todo um aporte teórico sobre a Perversão, levando em conta a visão predominante da medicina da época, a estruturação da perversão durante a infância, a diferenciação para com as neuroses e psicoses, além do seu mecanismo de recusa (Verleugnung). De forma geral, esse artigo…

estrutura psíquica. Existem três tipos de estruturas psíquicas e o sujeito possui apenas uma. São elas neurose, psicose e perversão. É importante que elas sejam diferenciadas para se realizar um diagnóstico. A neurose se dá quando a passagem pelo Complexo de Édipo vai bem e produz um recalcamento, que retorna ao simbólico. Na psicose, o simbólico é afetado, então retorna no real. Na perversão, o sujeito aceita a castração, porém desenvolve “toda uma nostalgia sintomática diante da perda…

Perversão: Segundo Freud, a estrutura perversa tem sua origem primeiramente na angústia da castração, depois nos processos defensivos para contorná-la. O sujeito com a estrutura perversa mantém-se excluído do Complexo de Édipo e da alteridade e se satisfaz sobre caráter narcísico. Ocorre uma fixação objetal por meio de uma fixação numa pulsão que escapou ao recalque. Portanto, dizemos que a patologia presente na perversão está na fixação objetal, ou seja, quando o sujeito se aprisiona ao objeto

de Perversão Escrito por: Alex Barbosa Sobreira de Miranda | Publicado em: 08 de Agosto de 2013 Resumo: A perversão é um fenômeno sexual, político, social, físico, trans-histórico, estrutural, presente em todas as sociedades humanas. O construto da perversão percorre um caminho complexo, passou por várias etapas, de modo que existiram pré-conceitos; juízos de valor e ideias moralistas frente à sua principal função. Nesse enfoque, esse estudo tem o objetivo de caracterizar a perversão sob

SEMINÁRIO: ESTRUTURAS E CLÍNICA PSICANALÍTICA_JOEL DOR Oi turma! Tudo bem?! Conforme combinado, encaminho as orientações para os trabalhos dessa etapa. Estou enviando uma lista com os temas de trabalho para um seminário sobre as “Estruturas” a partir do livro de referência: “Estruturas e clínica psicanalítica” do Joel Dor que vocês já têm. Juntamente com a lista de grupos que me foi entregue na última aula. Serão três grupos. Teremos uma aula discursiva esta semana sobre…

Durante a leitura do texto pude refletir sobre algumas questões que envolvem a clínica da perversão. Posso citar, por exemplo, a questão do gozo que o perverso tem no sofrimento, de ter uma sensação de triunfo e satisfação sobre a cena da castração, negando-a, negando por conseguinte a realidade. Ao contrário do neurótico que “acha que é” o perverso “é” de fato. Na leitura do texto percebo que a forma de obtenção do prazer e o caráter compulsivo que o mesmo assume, revelando assim que…

Argumentações contrárias ao tratamento da perversão Como foi visto, a perversão se caracteriza por uma fixação do desvio quanto ao objeto de desejo, e pela exclusividade de sua prática. Essa sexualidade estaria definida e cristalizada, por conta de um prejuízo na estruturação do Édipo na vida da criança. O perverso sabe o que quer, sabe o foco do seu desejo, mas nega a raiz de onde ele se originou, considerando a realidade e ao mesmo tempo a negando, substituindo-a pelo seu próprio…

teoria freudiana da perversão, proponho que examinemos um caso clínico em seus detalhes para, posteriormente, estabelecermos as devidas correlações entre as observações clínicas e a teoria psicanalítica. 10 Tanto Joyce McDougall como Janine Chasseguet-Smirgel corroboram esta visão, a segunda de modo explícito (ver Chasseguet-Smirgel, 1991, p. 74). 3. UM CASO CLÍNICO11 Passo a descrever a seguir um caso clínico que, certamente, pode ilustrar o funcionamento mental peculiar à…

NEUROSE E PERVERSÃO NO AMBIENTE LABORAL Ao longo de encontros em sala de aula, quando explanado e debatido os temas envolvendo a perversão e a neurose no laço social, é inevitável, também, pensar sobre o assunto quando imaginamos o ambiente onde exercemos nossas atividades profissionais e todas as pessoas possíveis envolvidas nele. Não escapa ninguém. Eis o diretor, a representante de departamento, o supervisor, os subalternos e colegas de trabalho direto. Cada um com o que lhe é peculiar: