Texto sentido sobre perversão
Na leitura do texto percebo que a forma de obtenção do prazer e o caráter compulsivo que o mesmo assume, revelando assim que suas práticas sexuais aferidas desta maneira o protege da castração e de mergulhar na própria realidade do perverso. No momento em que a negação a castração começa a falhar o sofrimento psíquico do perverso, enfim, comparece. Percebo assim que o manejo feito pelo analista deve ser em direção a levar o perverso a ver o engodo ao qual sua vida esta envolvida e se defrontando com tal situação o perverso tem uma crise de identidade, ao se dar conta de que sua personalidade estava ancorada nesse engodo.
O fato de gozar com o sofrimento é uma das dificuldades que comparecem na clínica, então quanto mais “próximo” o perverso estiver da neurose, melhor, quanto mais perto da psicose estiver maior a dificuldade que é encontrada pelo analista.
Um outro fato que me chamou atenção durante a leitura do texto foi a questão da clivagem do ego do perverso, pois, essa cisão no ego nos mostra algo de extrema importância: o perverso evita entrar em contato com a angustia que vem com os limites impostos pela realidade, impedindo assim a emergência da angustia, depressão e tantos outros sentimentos que abalam o alicerce de sua personalidade, pois a mesma esta atrelada a superfície identificatoria do mesmo.
Na clínica da perversão a principal resistência observada serve uma forte de negar a angustia e entrar em contato com sua realidade. Assim concordo com muitos pontos do texto em que é focalizada questões centrais para o analista e para o bom andamento do processo, por exemplo, a questão da