Relatório dos filmes “Um lugar ao sol”, “Ilha das Flores” e “Homem capitalista”, juntamente ao texto “Estado de torpor como “troco” na operação econômica capitalista”
De acordo com os filmes e o texto, o mundo é de fato “inversamente proporcional”, pois uns tem muito e outros não possuem nada. Ricos e pobres, assim que é diferenciado. Dessa forma, pode-se avaliar que o dinheiro e o capital no sistema capitalista se tornam entidades soberanas e opressivas, fazendo com que pessoas pensem ser superiores a outras que não possuem o mesmo valor aquisitivo.
Os vídeos retratam a realidade em que se vive, mostra as vidas de quem possui capital e de quem não possui. Mostra visões de mundo, por exemplo o rico que avalia o pobre como sendo o incorreto, o ladrão, o sujo, o medíocre, o sem privilégio, um ser errante. O rico é auto-avaliado como “dono do mundo” e o “centro das atenções”, em que se julga ser melhor que o outro por possuir dinheiro, dinheiro esse que vem em primeiro lugar, sendo ele fonte de vitórias, glórias, soberanias, um verdadeiro privilegiado por ser quem é. No mundo capitalista atual, o sujeito só se considera feliz se for bem-sucedido.
A retratação dessa diferenciação entre possuir poder e não possuir, também está evidente em um dos filmes, quando a comida só é oferecida aos pobres, depois da avaliação do proprietário de criação de porcos, em que mostra a desigualdade entre os povos que possuem as mesmas condições fisiológicas, mas em vista do dinheiro, são completamente diferentes e sem direitos a nem mesmo um prato de comida. Mesmo trabalhando, se esforçando para ter o mínimo de dinheiro para suprir suas necessidades, os pobres não conseguem alcançar uma vida estável.
Ter capital, é mostrado como um dever para uma vida digna. O trabalho ganha um significado claro, é o meio de viabilizar mais rapidamente o consumo e assim se obter uma satisfação imediata. Por meio do êxito profissional, o trabalhador acredita que será “bem sucedido” em
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