Perversão: um enfoque psicanalítico atual sobre o fetichismo
KELLI MARIA P. C. RODRIGUES
PERVERSÃO: Um enfoque psicanalítico atual sobre o fetichismo
Rio de Janeiro
Novembro 2010
KELLI MARIA P. C. RODRIGUES
PERVERSÃO: Um enfoque psicanalítico atual sobre o fetichismo
Rio de Janeiro
Novembro 2010
PERVERSÃO: Um enfoque psicanalítico atual sobre o fetichismo
KELLI MARIA P. C. RODRIGUES
RESUMO
O presente trabalho visa revisitar a bibliografia de diversos autores sobre este tema, que trata da Perversão sob a ótica da psicanálise, com um enfoque mais atualizado sobre o fetichismo, pesquisando sobre o Complexo de Édipo e o Complexo de Castração. Chegamos a posições teóricas que mostram a Perversão como uma forma de salvaguardar da destruição a vida erótica e psíquica.
Em principio, apresentamos algumas teorias de Freud e de outros autores, em que tentamos realizar um diálogo entre eles quanto à dinâmica e às conseqüências da Perversão, uma vez que o fetichismo se enquadra como uma prática sexual que efetua um desvio do objetivo (coito sexual) e de objeto (pessoa do sexo oposto), exprimindo o exercício de uma sexualidade que não se genitalizou, fixada nos estágios anteriores do desenvolvimento da libido. Concluímos com a seguinte afirmação: no fetichismo não existe coito e que o prazer sexual é infantilizado, características essas que atribuímos às Perversões.
PALAVRAS-CHAVE: Sexualidade, Perversão, Fetichismo.
INTRODUÇÃO
“Tenho o direito de gozar de teu corpo (...) exercerei esse direito, sem que nenhum limite me detenha no capricho das extorsões que me dê gosto de nele saciar (Marquês de Sade, 2008, p.54)”.
Este trabalho pretende destacar que o entendimento psicanalítico dos transtornos mentais vai ao encontro de sua melhora, refletindo que hoje