O Cogito

científica. É preciso assim encontrar um ponto de apoio, que possa servir de partida seguro para o processo do conhecimento. Descartes não exclui a duvida cética , mas utiliza como parte do processo. 5.Formule com suas próprias palavras o argumento do cogito. Em busca de uma base , " a primeira verdade " .Descartes passa a duvidar de tudo mas de maneira metódica, que o difere dos céticos. Então se duvida, é porque se pensa, se duvida porque pensa é porque de fato se existe.…

base sólida, clara e distinta, que esteja salva de qualquer questionamento. O cogito é a célebre conclusão de Descartes para a dúvida metódica. Em determinado da duvida momento, eu admito que eu penso e que, portanto, meu pensamentos existem, se os meus pensamentos. Se os meus pensamentos existem, necessariamente eu existo como um ser que pensa, então eu concluo: ’Cogito ergo sum’’ (Penso, logo existo). O cogito foi o ponto de inflexão que permitiu a Descartes sair do contexto da…

conhecimento. • • • • A questão do método Problema do conhecer. O que é possível conhecer? Qual é o critério de certeza para saber se há adequação entre o pensamento e o objeto? • • • • O racionalismo cartesiano: a dúvida metódica • Je pense, donc je suis (cogito, ergo sum). • O propósito inicial de Descartes (1596-1650) foi encontrar um método tão seguro que o conduzisse à verdade indubitável. • 4 regras: • Da evidência: acolher apenas o que aparece ao espírito como ideia clara e…

aprende. Não é receituário que serve para todos, mas conselhos que podem ser aceitos ou rejeitados. A verdade do Método é algo proposto, não imposto (1DM 4// 2DM 1,2, (7,8,9,10 – 4 regras) B) DÚVIDA • Germe inicial do Método e da dúvida metódica, do Cogito, da Moral e das provas da existência de Deus • Não se pode viver seguindo as opiniões incertas de outrem, como se fossem certas e indubitáveis • Deve-se indagar imediatamente da correspondência entre conhecimento e realidade 1ͣ…

resiste à dúvida, mas o próprio ato de duvidar é indubitável. "Penso, cogito, logo existo, ergo sum". Não é um raciocínio (apesar do logo, do ergo), mas uma intuição, e mais sólida que a do matemático, pois é uma intuição metafísica, metamatemática. Ela trata não de um objeto, mas de um ser. Eu penso, Ego cogito (e o ego, sem aborrecer Brunschvicg, é muito mais que um simples acidente gramatical do verbo cogitare). O cogito de Descartes, portanto, não é, como já se disse, o ato de…

existência do próprio pensamento, é impossível de se negar que está duvidando; Se duvida, então pensa; Se pensa, logo existe  “PENSO, LOGO EXISTO”, também conhecido como COGITO. O cogito seria uma verdade indubitável e é a partir dele que Descartes demonstra os limites da dúvida cética. - Como ele obteve a certeza do cogito? Analisando esta certeza ele deduz as regras do método: a) clareza e evidência, b) Análise, c) Síntese e d) Enumeração (VER PÁGINA 230 DO LIVRO DIDÁTICO). O…

perpassar uma experiência de auto-retrato. Já na segunda, Descartes escrevendo em primeira pessoa usa o ceticismo como um mecanismo de destruição dos prejuízos, para que emerja, a partir deste primeiro momento cético, a descoberta de si mesmo, do cogito, como pura consciência de si. Vemos assim que a dúvida metódica cartesiana também, ao seu modo, é uma experiência de auto-retrato. Contudo, essa experiência será a desconstrução mesma de toda uma experiência de vida para uma outra. Neste…

confiar apenas no conhecimento baseado nos sentidos, e o Cogito servirá de base para que ele prove a existência de Deus, a existência das coisas materiais e a distinção entre alma e corpo. O Cogito cartesiano, embora seja uma figura da subjetividade não empírica, perde-se em suas próprias fantasias, pois a realidade formal de suas representações vai depender diretamente da função constitutiva de um Deus, princípio de realidade. O Cogito é meramente o conjunto de processos…

na filosofia surgiu com Descartes e depois passou a ser discutido nas chamadas filosofias do sujeito. Com Descartes, tanto o sujeito como o seu equivalente, o cogito, são exaltados. Por outro lado, com Nietzsche ocorre o contrário, o sujeito e o cogito são humilhados. Ricoeur questiona tanto a exaltação como a humilhação e propõe um cogito ferido, no qual o sujeito não será nem “Rei” nem “Escravo”, mas homem entre os demais. Essa posição leva Ricoeur a considerar a identidade pessoal na ordem da

pensamento ao ser : o cogito vai funcionar como modelo de verdade: serao verdadeiros tods conhecimentos que foram tao claros e distintos como este conhecimento. O sujeito vai tentar encontrar outras verdades sobre ele proprio. A existencia de mim enquanto ser pensante é totalmente distinta do meu corpo chegando assim a distinçao alma/corpo. Somos seres imperfeitos, porque duvidar é um sinal de imperfeiçao, de não ter certezas, de ser limitado em termos de conhecimento. O cogito não é o…