O Cogito

que a casa dos meus sonhos é a casa dos meus sonhos tornada realidade. Logo, se Deus é um ser absolutamente perfeito, então necessariamente existe. E Deus é um ser absolutamente perfeito. Logo, Deus existe necessariamente. 2. À priori. 3.b) 4 O cogito, só por si, dificilmente poderia constituir um fundamento sólido para o conhecimento. De facto, é a existência de Deus que garante a Descartes que não se engana quando pensa clara e distintamente. Mas, por outro lado, parece que Descartes só pode

obras sobre a filosofia das quais se destacam: Regras Para Orientação do Espírito, 1628 O Discurso Sobre o Método, 1637 Meditações Sobre a Filosofia Primeira, 1641 Princípios da Filosofia, 1644 Tratado das Paixões da Alma, 1649 Da dúvida ao cogito O conhecimento seguro que Descartes quer adquirir mediante a aplicação das regras do método leva-o à necessidade de, voluntariamente, pôr em causa todas as opiniões que até ai acolhera sem qualquer preocupação metódica. Descartes…

existência do mundo como realidade independente. A dúvida desloca-se do plano gnosiológico para o plano ontológico. Hiperbólica, especulativa, metódica e provisoria, são as principais características da Dúvida Metódica Descartes. O Cógito O argumento do Cogito é utilizado por Descartes em suas Meditações na tentativa de fundamentar sua Teoria do Conhecimento. Com esse objetivo, Descartes pretende chegar a um fundamento que seja o mais evidente e verdadeiro possível. Para isso,…

ação nas nossas mentes. 7. No percurso realizado por Descartes (valorização da razão, do entendimento, on intelecto) quais são as consequências do cogito? Estabelece – se o caráter originário do cogito como autoevidência do sujeito pensante e princípio de todas as evidências. Acentua – se o caráter absoluto e universal da razão que, partindo do cogito, só com suas próprias forças pode chegar a descobrir todas as verdades possíveis. Daí a importância de um método de pensamento que…

coisas para libertar-se definitivamente de toda dúvida. A descoberta da certeza nasce do exercício da própria dúvida Assim, a busca da certeza exige de Descartes o confronto com o desafio cético, e é neste contexto, como veremos, que a descoberta do Cogito adquire toda a sua importância.4 Ora, só uma investigação radical acerca dos primeiros princípios do conhecimento humano pode enfrentar este desafio e pretender fundamentar a Ciência. Esta investigação radical, como assinala a famosa…

é conhecer o real. Cogito, ergo sum Descarte só interrompe a cadeia de dúvidas diante do seu próprio ser que duvida. É como se dissesse: “existo enquanto penso”. Com essa primeira intuição, Descartes julga estar diante de uma ideia clara e distinta, a partir da qual seria reconstruído todo o saber. Ele deveria passar gradativamente de noções já encontradas para outras igualmente indubitáveis, considerando as regras do método. Para ir além dessa primeira intuição do cogito, Descartes…

mas todos os prefácios de todos os livros. Lançado recentemente, Três tempos sobre a História da Loucura pretende tornar a polêmica mais acessível ao público brasileiro. Com esse propósito, o livro reúne e traduz três textos: (i) Cogito et historie de la folie2 (Cogito e história da loucura) de Derrida, referente à conferência no Colégio de Filosofia, em 1963, e publicado em L’écriture et la différence, em 1967; (ii) Réponse à Derrida (Resposta a Derrida), de Foucault, publicado…

e logo em seguida, a dúvida, tornou-se um método aplicado até os dias de hoje. Tendo seu princípio na dúvida, onde é necessário duvidar de coisas desde afirmações do senso comum às verdades deduzidas pelo raciocínio, formou-se a conhecida frase “Cogito, Ergo Sum”, que é admirada por muitos e entendida por poucos, pois não é somente a tradução literal da frase, e sim todo o entendimento por trás da mesma. Contudo, neste trabalho, será apresentado meu entendimento pessoal sobre duas de…

da realidade de seu próprio corpo. Na busca de uma certeza imune ao questionamento cético, a primeira e maior certeza que lhe salta aos olhos é a da sua própria existência como ser pensante, que duvida. Se duvido, penso; se penso, existo: “Cogito ergo sum” penso logo existo. Assim, mesmo para ser enganado, é preciso que eu exista. E mesmo para duvidar é preciso que eu pense, logo, se penso, logo existo. A partir dessa intuição primeira (a existência do ser que pensa), que é…

O sujeito e o Eu O cogito cartesiano afirmava : “penso logo sou”, esse cogito apresentava o eu como o lugar da verdade, Descartes pensava o eu como uma entidade original, e nos falava do sujeito da ciência. Já o cogito freudiano afirma: “ penso onde não sou, portanto sou onde não me penso”. Esse cogito revela que ele é sobretudo o lugar do ocultamento, Freud aponta um novo objeto, o inconsciente. O mesmo nos fala do sujeito do desejo. A noção de ego nos textos metapsicológicos. A…