O SUJEITO E O EU
A noção de ego nos textos metapsicológicos. A preocupação de Freud é mostrar que o ego (eu) do qual ele fala não é um sujeito, mas sim um objeto interno ao aparelho psíquico, como uma rede de neurônios com função defensiva. A finalidade do ego é impedir o investimento da imagem mnêmica do primeiro objeto satisfatório. O ego não diretamente tematizado em A interpretação dos sonhos, mas no capítulo VII, Freud afirmou “que a formação dos sonhos não é devido apenas ao inconsciente recalcado, mas que o ego pode representar nela um papel maior do que havia suposto até então”. Freud fala “que o ego mesmo durante o sono, usa uma cota disponível de investimento de modo a proteger o sono das perturbações externas. Na teoria psicanalítica o ego toma corpo no artigo de 1914, sobre o narcisismo. Onde Freud diz: “que no narcisismo primário a criança investe toda a sua libido (desejo) em si mesma, enquanto no narcisismo secundário designa um retorno ao ego da libido retirada dos seus investimentos objetais” Ou seja, temos dois tipos de pulsões, as sexuais e de autoconservação. As pulsões de autoconservação são as necessidades corporais, ao serem satisfeitas elas são acompanhadas por um prazer, o qual não consegue ser como a primeira vez exemplo: primeira mamada no seio, recebeu um olhar e carinho , essa pulsão vai se tornar sexual, onde de um objeto real ele passa a buscar um fantasma do objeto. Então assim, “por libido do ego, devemos entender libido investida no próprio ego, e por libido objetal devemos entender libido