metafisica da modernidade
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As mudanças na modernidade • Do Renascimento até a Ilustração, no séc. XVIII. Paradigma de racionalidade fundada na própria subjetividade e não mais na autoridade. • Laicização do pensamento • Racionalismo – confiança no poder da razão. Interesse pelo método (Descartes, Bacon, Locke, e no âmbito da ciência, Galileu, Kepler e Newton). • Teoria do conhecimento. • • • • A questão do método Problema do conhecer. O que é possível conhecer? Qual é o critério de certeza para saber se há adequação entre o pensamento e o objeto? • • • • O racionalismo cartesiano: a dúvida metódica • Je pense, donc je suis (cogito, ergo sum). • O propósito inicial de Descartes (1596-1650) foi encontrar um método tão seguro que o conduzisse à verdade indubitável. • 4 regras: • Da evidência: acolher apenas o que aparece ao espírito como ideia clara e distinta; • Da análise: dividir cada dificuldade em parcelas menores para resolvêlas por partes; • Da ordem: conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para só depois lançar-se aos mais compostos; • Da enumeração: fazer revisões gerais para ter certeza de que nada foi omitido. • Descartes começa duvidando de tudo – dúvida metódica. • Ele só interrompe a cadeia de dúvidas diante do seu próprio ser que duvida. 1 • Esse “eu” é puro pensamento, uma res cogitans (um ser pensamento). Descartes distingue 3 tipos de ideias: • As que parecem ter nascido comigo (inatas); • As que vieram de fora (adventícias); • As que foram feitas e inventadas por mim (factícias). • O cogito é uma ideia inata, verdadeira, não sujeita a erro, pois vem da razão. • Outra ideia inata é a de Deus – substância infinita, eterna, imutável, independente, onisciente, onipotente e pela qual eu próprio e todas as coisas que são foram criadas e produzidas. • Prova ontológica: o pensamento desse objeto – Deus – é a ideia de um ser perfeito, deve ter a perfeição da existência, caso contrário lhe faltaria algo para ser perfeito.