Massaud Moises

livre. A obra romântica resulta da imaginação, da fantasia. Exaltam-se os sentidos, e todos os impulsos são permitidos. Contraditoriamente, supervalorizam-se o amor, a virgindade, o sentimento nostálgico, a melancolia, a solidão. Ainda segundo Massaud Moisés, “o Romantismo encontrou em Portugal um solo já preparado para semeadura”. O povo português cultua o passado e vive a saudade dos tempos gloriosos e que eram o centro do Velho Mundo e viviam a glória como um destino coletivo…

ou não a plano preestabelecido, conduzindo a uma panorâmica social e histórica do Brasil. Configura-se desse modo, o superior papel representado por Alencar nos quadros do Romantismo e, consequentemente, de todo o século XIX (MASSAUD, 1984, P. 88). Alencar citado por Massaud (1984) explicitou melhor, no prefácio que escreveu para Sonhos d’ouro, o que pretendeu alcançar ao tratar de temas aparentemente tão diferentes em seu conjunto de vinte e um romances: O período desta literatura…

comentário explicativo desenvolve conceitos, argumenta para tornar o texto mais claro, incisivo e evidente. O desenvolvimento consiste em reescrever o texto, acrescentando exemplos, comparações e definições dos termos utilizados. A parodia, segundo Massaud Moíses (1985 a p.388),é o nome que se dá ao texto que imita uma obra séria, explorando aspectos cômicos e expondo aspectos satíricos. Os trabalhos científicos não devem feitos transcrevendo partes de outros textos, e por isso faz-se…

década de 30, exemplo seguido posteriormente por uma legião de escritores, como Raquel de Queiroz, Fernando Sabino e Carlos Drummond de Andrade, entre outros A adaptação aos trópicos foi tamanha, que o estudioso Massaud Moises chega a levantar uma questão: “seria, a crônica, uma expressão literária tipicamente brasileira?”, afirma ainda que: “estamos criando uma nova forma de crônica (ou dando erradamente este rótulo a um gênero novo) que nunca medrou…

documental nasce o realismo que perpassa [...] toda a obra: um realismo instintivo, quase de reportagem social, a que faltam apenas arquitraves científicas para se transformar no Realismo ortodoxo da segunda metade do século XIX. (Adaptado de: MOISÉS, Massaud, A literatura brasileira através dos textos. p. 173.) 4. É supérfluo encarecer o valor documental da obra. A crítica sociológica já o fez com a devida minúcia. Essa obra nos dá, na verdade, um corte sincrônico da vida familiar…

A literatura portuguesa através dos textos Massaud Moisés Editora Cultrix, 29a edição. São Paulo. Realismo Preliminares A época do Realismo em Portugal inicia-se em 1865, com a “Questão Coimbrã”, deflagrada pelo posfácio de Castilho ao Poema da Mocidade, de Pinheiro Chagas, no qual proclamava acerbas resticoes aos estudantes de Coimbra adeptos da Ideia Nova. E esmorece por volta de 1890, quando Eugenio de Castro, publicando Oaristos, desencadeia o aparecimento da estética simbolista. Numa

os ouvintes, com truques de retórica. Este foi um preço pago por Bocage para ser um poeta que saiu dos salões e levou a poesia para as ruas, ajudando inclusive, a criar um público moderno, urbano, não aristocrático para a poesia. Referências MOISÉS,Massaud. A Literatura Portuguesa Através dos textos. 26ª edição. São Paulo: Cultrix, 2000. CAMPEDELLI,Samira Yousseff. Literaturas: Brasileira e Portuguesa. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2000.

uma vida de aldeia. Daniel seu irmão se forma em Coimbra em medicina, ele se envolve com namoricos e devaneios, que acaba se envolvendo com a noiva de seu irmão. Ao final Daniel se casa com Margarida e Pedro se casa com Clara. Conforme Massaud (2006, p. 116). Descreve no livro. A Literatura Portuguesao poeta romântico usa o subjetivismo ao falar que ele se isola para aumentar saudades. A solidão em que ele ficava, própria a fomentar saudades, sem quebrantar os desalentos,…

impossível estabelecer com rigorosa precisão os limites do ensaio. “Daí que os estudiosos do assunto tendem a reunir sob idêntica denominação obras contrastantes, enquanto certos autores empregam abusivamente a palavra ensaio no título de livros.” (Massaud Moisés, A Criação Literária) De modo geral, o ensaio é uma composição, geralmente em prosa, de pequena extensão, que discute, descreve e analisa um tema, sobre um assunto qualquer, sem se basear em formalidades externas como…

E a segunda função própria da palavra é a comunicação, depois dessa função anterior e essencial de representação. A palavra, antes e acima de tudo, representa a realidade, pois em última análise é ela a própria realidade.” (p. 33) MOISÉS, Massaud. A criação Literária – Prosa II. São Paulo: Cultrix, 2003. “Em tal acepção, a crônica atingiu o ápice depois do século XII, graças a Froissart, na França, Geoffrey of Monmouth, na Inglaterra, Fernão Lopes, em Portugal,…