Romantismo e Realismo na Literatura Portuguesa

Disciplina: Romantismo e Realismo na Literatura Portuguesa
PRODUÇÃO TEXTUAL SOBRE A LITERATURA PORTUGUESA NA ERA DO ROMANTISMO E REALISMO

O que será que é melhor: ser um romântico à moda antiga ou um realista com os pés no chão?
Até hoje associamos as características desses dois movimentos a sermos românticos, dedicados ao amor, à conquista a qualquer custo, à idolatria da coisa ou pessoa amada, do sofrimento, ou sermos realistas pensando nos acontecimentos à nossa volta e que tudo que fazemos tem uma consequência.
Assim também eram os românticos e os realistas do século XIX.
No Romantismo, na Literatura Portuguesa, temos como principal figura, num primeiro momento, Almeida Garrett. Logo aparecerão outros destaques como: Soares de Passos, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, João de Deus, Tomás Ribeiro e Bulhão Pato.
Todos esses autores românticos portugueses levavam a sério as características do Romantismo, como a negação à estética clássica e neoclássica. Muito menos rígidos a padrões, eles cultuavam as razões do coração e a rebeldia individual. A beleza artística romântica é livre.
A obra romântica resulta da imaginação, da fantasia. Exaltam-se os sentidos, e todos os impulsos são permitidos. Contraditoriamente, supervalorizam-se o amor, a virgindade, o sentimento nostálgico, a melancolia, a solidão.
Ainda segundo Massaud Moisés, “o Romantismo encontrou em Portugal um solo já preparado para semeadura”. O povo português cultua o passado e vive a saudade dos tempos gloriosos e que eram o centro do Velho Mundo e viviam a glória como um destino coletivo inabalável.
Já no Realismo, na Literatura Portuguesa, destacam-se Antero de Quental, Teófilo Braga, Cesário Verde e Eça de Queirós.
O Realismo posiciona-se contrariamente ao tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada, que tem compromisso com o momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato. As relações amorosas do Realismo eram desconstruídas como produto de uma sociedade de