Realismo

REALISMO (1865 – 1890)

1. INTRODUÇÃO

Este texto nos remete a uma perspectiva sobre os fatos históricos ocorridos entre 1865 a 1890, sobre o movimento artístico e literário do séc. XIX denominado Realismo, que surgiu por oposição aos excessos líricos do romantismo e o idealismo classicista. Caracterizou-se fundamentalmente pela sua ligação crítica, mas construtiva à sociedade: o retorno à objetividade na literatura, em contraposição ao romantismo; o rigor da escrita poética, assente num rigor reflexivo e numa planificação composicional.
O termo “realista” foi inicialmente utilizado para caracterizar a obra de artistas franceses naturalistas dos finais de oitocentos, este termo permite definir movimentos artísticos com programas diferentes, embora com alguns denominadores ideológicos comuns. O Objetivo deste estudo e fazer uma abordagem sucinta sobre a temática proposta e ao final deste a elaboração de um questionário.

1. PRELIMINARES

Neste parágrafo iremos fazer uma descrição sistematizada sobre os conceitos de realismo e suas características, a partir do estudo de Moisés (2006), e se tornou pertinente estar trazendo dentro desse estudo um destaque maior para Antero de Quental (1842/1891) e Eça de Queirós (1845/1900).
No início da leitura nos deparamos com alguns conflitos existentes em Portugal, pois este estava agitado no mesmo sentido reformista, diariamente, facilitados os meios de comunicação, os comboios despejavam no seio dessa juventude o ideário que a França irradiava. Preparava-se a tempestade literária que havia de arejar as ideais, protagonizada por: a “Geração de 70”, de Coimbra, modernos e realistas, agrupada em torno de Antero e de Eça de Queirós.
Castilho, em Lisboa, era o magister dixit de um grupo de novos poetas conservadores do romantismo, que procurava no “mestre” a carta de alforria que lhes desse nome. Forma-se assim, o clima elogio mútuo. Reagira Castilho, negativamente, ao receber as Odes Modernas que Antero, seu antigo discípulo, lhe