Realismo
Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo.1 Entre 1860 e 1900 o movimento cultural, chamado Realismo, predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado.
Escultura do realismo
Neste gênero os escultores, assim como os pintores, preferem temas contemporâneos. Animam-se de intenções políticas e de propósitos doutrinários. Procuram fazer uma escultura social, ao enaltecer os aspectos realistas.22 Na escultura, o grande representante realista foi o Auguste Rodin (1840-1917), dono de um estilo feito de naturalismo e passionalismo. Era grande admirador de Donatello e Michelangelo, a principio apreciava os aspectos naturalísticos e, no segundo, a dramaticidade. O escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.15 Para Duílio Battistoni Filho "é difícil julgar Rodin, pois suas obras mais significativas como O Beijo, O Pensador e Balzac, apresentam sugestões patéticas góticas, a luminosidade dos impressionistas e a sobriedade dos gregos". Em resumo: "foi um escultor que valorizou as sensações imediatas".22
O Realismo na arquitetura
Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários