Introdução à Administração Estratégica
A partir dos anos 50, os critérios da administração científica e do profissionalismo nos negócios superaram a visão empírica e romântica da gestão.
A década de 60 correspondeu à fase do planejamento a longo prazo e se baseou na seguinte premissa...
O futuro pode ser estimado a partir da projeção de indicadores passados e atuais. Esses indicadores poderiam ser melhorados, no longo prazo, por uma intervenção ativa no presente.
Uma das funções do planejamento a longo prazo destacava a técnica do preenchimento de lacunas existentes entre os pontos da projeção de referência e os pontos da projeção no cenário desejável.
O planejamento a longo prazo requeria não só previsibilidade como também estabilidade durante a estruturação da estratégia da empresa.
A partir da década de 70, a expressão estratégica passou a ser enfatizada no vocabulário utilizado pelos executivos. A organização passou a ser dividida em três subsistemas hierárquicos – estratégico, tático e operacional
No início dos anos 80, teve início a fase da Escola da Administração Estratégica, deixando, em segundo plano, grande parte da tradicional literatura existente.
Administração estratégica é um processo sistemático para a tomada de decisões, visando garantir o sucesso da empresa em seu ambiente futuro.
Para a administração estratégica, a essência da formulação de uma estratégia é a relação da empresa com seu meio ambiente.
Nesse sentido, a estrutura industrial influencia, fortemente, a determinação das regras competitivas e das estratégias potencialmente disponíveis para a organização.
Assim sendo, a Escola da Administração Estratégica acabou reforçando apenas dois tipos básicos de vantagens competitivas para as organizações – baixo custo e diferenciação.
Essas vantagens, combinadas ao escopo de uma determinada indústria, foram