March Block e Lucian Febvre e a Nova História

March Block e Lucian Febvre e a Nova História O historicismo está ligado ao positivismo, porém não pode se ver o historicismo como positivismo, pois na historiografia Comte apenas influencia alguns historiadores, como Leopold Van Ranke. Eles fazem histórias a partir de documentos escritos pelo governo , pois eles vão enxergar a verdade a partir deste contexto, afinal o historiador deve se colocar como neutro (não que haja uma forma de ser neutro) e estes documentos são as principais fontes históricas, que contam a verdade e está mais próximo desta. Nem todos os historiadores são influenciados pelo positivismo, Gustav Doysen era um historicista que não era positivista e era influenciado por Hegel, além de lidar com a dialética. Marc Bloch vai aparecer na historiografia contra o historicismo, pois os documentos escritos pelo Estado eram sim importantes, mas que também existiam outras fontes históricas que deveriam ser levados em conta. Lucian Febvre surge junto com Bloch como parceiro intelectual, trabalhando para mudar a metodologia historiográfica, propondo maior debate entre as áreas (Filosofia, Geografia, Biologia, Sociologia, etc.) e por fontes que não são apenas por documentos, mas com outras fontes também, como por exemplo a memória. A memória é muito importante, porém existe algumas problematizações, como por exemplo o indivíduo selecionar as informações da forma que lhe convém, sendo assim bastante subjetiva. Marc Bloch não cria, mas lida com totalidade…

representação máxima o emprego da frase positivista “Ordem e progresso”, extraído da fórmula máximado positivismo:” O amor por principio, a ordem por base, o progresso por,fim”,em plena Bandeira Brasileira. -Fernand Braudel Historiador Francês, nasceu em 1902 e faleceu em 1985. Foi um destacado historiador do século XX e importante membro da Escola dos Annales. –Principais Obras: *O Mediterrâneo e Felipe II. …

razões para esta perversão da disciplina histórica imediata, deixe manipulado pelos poderes constituídos, é epistemológica: a escola histórica alemã do século XIX - a de Von Ranke, Mommsen - apenas a escola como ordenada franceses 1870-1900 anos - a do Monod, Langlois e Seignobos - foram iludidos sobre a sua capacidade de atingir toda a verdade do passado. Persuadido de ter desenvolvido métodos científicos incontestáveis, estes historiadores acreditavam dizer a verdade definitiva, ainda…

mas também pela renovação na historiografia africana. Um exemplo que pode ser dado é a História Geral da Africa, obra em oito volumes, produzida pela UNESCO, traduzida para o português no ano de 2010, dos quais os colaboradores são, historiadores africanos ou não, porém sob a perspectiva de uma história vista de dentro do continente. Obra que tem seus passos iniciais já no final da década de 60 do século passado, mostrando a preocupação para com a história da África vem de um processo…

isso, o que se quer fazer é analisar a sua constituição sob duas perspectivas, a saber: sua ligação com o Iluminismo e a querela entre o universal e o particular; e sua relação com a religião, sobretudo o pietismo alemão, e as diversas contribuições deste para a concepção do sentido da história encoberto aos olhos humanos. Primeiramente, a investigação perpassa a tendência historiográfica iniciada por Friedrich Meinecke e que entende o historicismo como um movimento cultural, …

universitária que tem a função de desenvolver a versatilidade intelectual da pessoa, de criar homens de mentalidade e sensíveis às necessidades dos outros homens de seu tempo” (PAVIANNI, 1991, p.53). A educação, influenciada pelos ideais positivistas, carece de incentivo ao desenvolvimento do pensamento crítico. A educação tecnicista apoiada nos ideais positivistas não deve reduzir-se apenas ao ensino técnico, mas deve preocupar-se também em buscar a razão do próprio procedimento…

terceiro mundo. A historiografia segundo aponta Le Goff, nasceu de uma seita da Grécia antiga e os historiadores antigos possuíam muitos documentos, como listas reais da Babilônia e Egito, em uma época que a ideia de civilização era a própria ideia de história. Na antiguidade surgem obras de cunho da filosofia da história, como De Civitate Dei[3] e Muqaddina[4], considerando a história como uma ciência nobre. No cristianismo o tempo é o da liturgia, cronologia e linear. A história ficou…

essas perguntas a real busca é estabelecer uma identidade, que distingue os outros, já na pergunta de para onde vamos têm se como objetivo meditar sobre o tempo e o local onde se encontra a sociedade, assim aspirando uma mudança de características problemáticas atuais. Já nos conceitos de história e direito é presente uma significação própria de cada termo, se partindo da história têm como pai desta o pensador Heródoto, mas de uma forma completamente diferente da forma atual de relatar…

necessita ser reescrita não é apenas um imperativo derivado das descobertas constantes de documentos no seu sentido amplo, mas também da mudança de significação que damos a documentos antigos. A representação do passado e do que consideramos importante representar é um processo constante de mudança. Se a memória muda sobre fatos concretos e protagonizados por nós, também muda para fatos mais amplos. A História está envolvida em um fazer orgânico: é viva e mutável. Um livro sobre uma…

impossibilitava a filtragem dela em relação ao etnocentrismo “Antropologia de gabinete”, antropologia a partir da qual o antropólogo não ia a campo descrever as sociedades, eles imaginavam que estavam fazendo uma análise fundada na experiência, no real mas não iam lá observar a sociedade “primitiva”, eram relatos de viajantes e administradores coloniais que fundavam esse empirismo no estudo antropológico, em última instância era levado a corroborar as observações feitas por terceiros…