çada em 1988. No prefácio o autor produz um estudo aprofundado sobre a história, exclamando se a história tem sentido ou se existe sentido nela. A história, portanto, é erudita, sendo também entendida como uma prática social e conseguiu, ao seu modo, passar as limitações da transmissão oral. A atual história é uma filosofia da história e também a história do homem. O documento é monumento e cabe ao historiador respeitar sua especificidade. O calendário, por exemplo, é uma forma deO estudo da história começou na hegemonia européia. O autor apresenta o argumento de alguns intelectuais[1], e afirma que ela é renovação e crise, presente e passado, parte do presente no passado, além de poder ser divididas em duas: a história da memória coletiva e a dos historiadores. O documento é um texto e por isso um discurso, e por esse viés o autor afirma que o documento, o monumento e os textos nunca são puros. A objetividade do historiador não é somente uma omissão aos fatos, pois se ele possui gostos pessoais, seu trabalho deve ser guiado por critérios científicos, tanto que a filosofia da história é uma reflexão critica da prática historiográfica. A história pode ser conto, mas, ao mesmo tempo ela é poética, científica e filosófica e gênero literário (mas não literatura), ela possui seu método dedutivo[2], ela possui uma face sinistra e misteriosa (ao tocar em assuntos como morte e sofrimento). Segundo o autor, Karl Marx não formulou leis gerais na história e aponta também a questão da problemática das revoluções. Nem o passado ou a memória é puramente história, mas seu objeto de pesquisa e as fontes, nem mais objetivas ou históricas, pois a própria história é uma ciência e depende do saber adquirido profissionalmente. O autor destaca que sente muito prazer em ler romances históricos bem feitos. Conforme a época de produção do livro, a história era feita principalmente no mundo ocidental, comunista e no terceiro mundo. A historiografia segundo aponta Le Goff, nasceu de uma