Conhecimento Hist Rico Acerca Do Continente Africano Nem Sempre Esteve Fora Dos C Rculos De Escrita E Envolvimento Na Hist Ria
Uma das primeiras impressões acerca do “desconhecimento” do sul do continente, esta na discriminação, primeiro para com os indivíduos de ple negra, depois com os povos ágrafos, assim a sociedade e a História se encarregaram de não se interessar pela história do continente africano. Isso fica evidente nas palavras de Hegel, para o qual o Egito não era africano, no sentido de não ser uma civilização com indivíduos de pele negra, e sim um “centro de cultura independente”, “isolado da África”.
El segundo sector de África consiste en la procelosa vía fluvial del histórico Nilo, que estuvo destinado a convertirse en um importante centro de cultura independiente y que estaba aislada de África de idéntica manera como el continente negro con respecto a los otros.(HEGEL apud BOU, 2011, p.47)
No artigo de Fage(2010) encontram-se possíveis elucidações a respeito dessa problemática, segue abaixo uma síntese da “evolução da historiografia da África”.
Mesmo Heródoto insere o norte da África em seus escritos, assim como outros historiadores clássicos e historiadores islâmicos medievais. Nem mesmo
esses demonstraram desinteresse pela África tropical, porém a falta de comunicação, seja pela escassez de contatos devido ao deserto do Saara, seja pela dificuldade da navegação de monções, afetaram a produção de escritos sobre as demais regiões do continente. (FAGE, 2010, p. 02)
Com a intensificação do contato europeu