ARROSI, João Paulo. In: Primer Encuentro Latino Americano de Historia del Derecho y la Justicia. Revista del Instituto Latino Americano de Historia de Derecho. 1.ed. Vol.1, p. 23-37, 2009

Fichamento: ARROSI, João Paulo. In: Primer Encuentro Latino Americano de Historia del Derecho y la Justicia. Revista del Instituto Latino Americano de Historia de Derecho. 1.ed. Vol.1, p. 23-37, 2009

Síntese

É presente no texto uma relação entre a filosofia da história e a história do direito, partindo de um pressuposto em que a história do direito pode ser entendida de uma linha de pensamento variante da filosofia da história. A filosofia da história é um termo surgido em uma das obras de Voltaire, que tem por noção de pensar filosoficamente a história, sendo esta livre de propósitos, sem a presença de preconceitos e controlada por aqueles detentores de poder, uma linha de pensamento que buscava o entendimento da história pelo indivíduo, não constatando pelos fatos dados como importantes, mas sim pelas experiências importantes aos indivíduos em caráter geral. No séx. XVIII é presente uma divergência de princípios dentro da própria filosofia da história, tendo uma vertente com uma perspectiva mais linear, com a presença de um tempo continuo e diacronia. Já na segunda vertente, que seguia uma visão circular da história, é presente uma concepção cíclica do tempo e do eterno retorno aos acontecimentos, podendo-se falar em sincronia. Nessa época foi presente um valor pelo principio de evolução, tendo como base o desenvolvimento da religião católica, que tornaram a fazer com que houvesse um sobrepujamento da perspectiva linear perante a cíclica. A concepção inicial da época sobre a evolução se baseava em Kant que afirmava sob uma perspectiva secular de reflexão sobre a história, sendo para Santo Agostinho e Kant a evolução da noção de progresso elemento presente como básico o antagonismo. Para Kant o antagonismo vêm da concepção do homem e não entre o secular e o divino, já para Santo Agostinho com sua inauguradora perspectiva de tempo continuo coloca a relação em que Cristo leva a humanidade para o reino divino, permitindo uma concepção completamente