Jacques Revel

compreender o movimento como um todo” [3]. O próprio autor revela que o segredo de sua obra está em conversas (algumas despretensiosas e outras nem tanto) mantidas com Fernand Braudel, Emmanuel Le Roy Ladurie, Jacques Le Goff, Michel Vovelle, Krzystof Pomian, Roger Chartier e Jacques Revel. Certamente, que foram com estes diálogos que Burke pode perceber que as várias notas dissonantes entre estes membros dos annales (enquanto alguns ainda tratavam da questão da interdisciplinaridade…

publicados na Annales ESC em 1979, um artigo de André Burguière e outro de Jacques Revel, que tratam precisamente dos Annales de 1929 a 1979. Desde a morte de Lucien Febvre em 1956, a escola dos Annales e a sua revista adquiriram uma posição dominante na historiografia francesa até 1968, Fernand Braudel foi o guia, assumindo a responsabilidade, depois de 1968, a ele se juntou o comitê em que aparecem nomes como de Jacques Le Goff e Emmanuel Le Roy. Nas décadas de 1960 e 1970, a…

Thibaudet (responsável por unir a cultura a sensibilidade), Georges Weill (esboçou antecipadamente as principais direções que a história política viria a tomar), Marcel Prélot (sugere estudar os partidos conjugando o estudo das instituições), Jean-Jacques Chevallier (contribuiu para o renascimento da história das idéias políticas harmoniosamente ao estudo das instituições). Esses autores, e outros, nos diz René, ajudam a demonstrar que a história política, até certo ponto, fora…

Terceira fase do Annales A terceira geração dos Annales retoma as mentalidades de forma enfática em detrimento da questão econômica. A partir de 1969 Braudel se aposenta, deixando em 1972 sob responsabilidade de Jacques Le Goff a 6ª Seção e a revista sob a responsabilidade de Jacques Revel, todos dedicados aos estudos das mentalidades. Assim, “do porão ao sóton” – da vida econômica ou vida material para os processos mentais, a vida cotidiana e suas representações (Vainfas, 1997:136).…

tativo, mais raro: extraem-se às vezes do contexto as razões gerais que permitiriam explicar situações particulares.”7 Que bom, partilhamos já as dificuldades do ofício! Mas as promessas dos novos objetos interpõem dificuldades ainda maiores. Como diz Revel, em seqüência, há pelo menos 20 anos, vem-se tentando novas modalidades de articulações do texto com o contexto. Pensemos em historiadores como Giovanni Levi e Carlo Ginzburg que nos sugerem primorosas inversões – independentes da…

Jacques Le Goff III Colóquio de Estudos Medievais Niterói - Rio de Janeiro 4 a 8 de abril de 2005 Bibliografia comentada Atualizada em dezembro 2005 A influência da historiografia francesa nos estudos medievais brasileiros tem sido marcante, mormente nas últimas décadas, período em que o chamado movimento da Nova História teve o seu momento mais importante. Jacques Le Goff, um dos fundadores dessa nova visão, desde a década de 1970 tem suas obras presentes nos trabalhos de pesquisa e…

NARRATIVA Podemos então assim dizer que A "Nova" História propriamente dita, desenvolve-se fundamentalmente a partir dos anos 70, quando Braudel, Morazé e Friedmann cedem a direção dos Annales a uma nova equipe, formada por Le Goff, Le Roy Ladurie, Revel, Marc Ferro e Burguière. Ficaram conservadas muitas das características da antiga Escola dos Annales, mas também observam-se pontos de ruptura importantes, sob a bandeira das novas abordagens, novos objetos, novos problemas. Uma…

a Escola dos Annales passou a receber uma identificação mais plural, na qual destacaram-se vários pesquisadores como Jacques Le Goff e Pierre Nora. A quarta geração da Escola dos Annales é referente a um período que se inicia em 1989, neste momento há um desenvolvimento notório da História Cultural e os grandes nomes que a representam são, por exemplo, Georges Duby e Jacques Revel. Escola Metódica O texto “A escola Metódica, dita positivista”, tem como objetivo inicial, expor aos…

e o privado em épocas pretéritas, ora vasculhando a ilusão de privacidade no mundo contemporâneo. Encontramos, neste campo, textos de fôlego como o já citado "Poder privado, Poder público", de Georges Duby (voI.2), "Os usos da civilidade", de Jacques Revel (vol.3), "Revolução Francesa e vida privada", de Michelle Perrot (voI.4) ou "Segredos da história e história do segredo", de Gérard Vincent (voI.5). Todos estes, e vários outros, são textos que propõem olhares inovadores sobre as…

156, n. 388, jul./set. 1995. JASMIN, Marcelo Gantus & FERES JÚNIOR, João (org). História dos Conceitos. Debates e Perspectivas. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio : Edições Loyola : IUPERJ, 2006. LORIGA, Sabina. “A Biografia como problema”. In: REVEL, Jacques (org). Jogos de Escala. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998, pp. 225-250. SILVA, João Manoel Pereira. Plutarco Brasileiro. Rio de Janeiro: Laemmert, 1847.