Annales Terceira Geração
Segundo Lynn Hunt “No momento, o modelo antropológico reina supremo nas abordagens culturais. Rituais, inversões carnavalescas e ritos de passagem estão sendo encontrados em todos os países e em quase todos os séculos. O estudo quantitativo das mentalités enquanto “terceiro nível” da experiência social nunca teve tantos seguidores”.
Foi a partir desse momento que abriram-se as novas abordagens sobre a micro-história, que é a história do dia à dia, a história vista de baixo, uma história regional, a transição da história das sociedades para a história dos pequenos grupos, as tribos, os humilhados, marginalizados, dos fracos e vencidos. Ao invés da realidade social, das condições reais de existência, valoriza-se o seu avesso: os sonhos, o imaginário, o simbólico. Privilegia-se o periférico em relação ao central:
A verdade é a seguinte, segundo François Dosse “O reprimido torna-se portador de sentido, e para o historiador tudo se torna objeto de curiosidade, e que se desloca seu olhar para as margens, para o avesso dos valores estabelecidos, para os loucos, para as feitiçarias, para os transgressores... O horizonte do historiador fecha-se sobre um presente imóvel, não há mais futuro. A “Nova” História se