Fichamento do livro Nova história vol. 2 - Fernando de Novaes cap. 1-8

A história era tida como um ramo da retórica. E nos últimos 50 anos, a função de contar histórias ganhou péssima reputação entre os historiadores que se consideravam na vanguarda. Os historiadores da “nova história” surgiram após a Segunda Guerra, principalmente na França. Antes os historiadores tinham uma tradição de contar a história narrativamente, o que durou mais de dois mil anos e só após a Segunda Guerra houve essa mudança para a “nova história”. A história narrativa era mais ligada aos indivíduos, ja essa “nova história” é mais voltada para a sociedade. A explicação para isso é que os historiadores estiveram sobre forte influência marxista e da metodologia das ciências sociais. Como resultado disso, os mesmo, se interessaram mais pelas sociedades do que por um único indivíduo. A separação entre história social e intelectual trouxe consequência não tão boas. Ambas acabaram isoladas, introspectivas e estreitas. A história intelectual passou por tempos difíceis e perdeu a autoconfiança, já a história social floresceu, porém, suas realizações isoladas fizeram com que sua vitalidade caísse em declínio, que se deu quando as explicações puramente econômicas e sociais começou a recuar. A maioria dos grandes problemas da história continua insolúvel como sempre, se não ainda mais. O consenso sobre causas das revoluções francesa, inglesa e americana está tão longe quanto sempre esteve, apesar do enorme esforço empregado. Trinta anos de intensa pesquisa da história demográfica têm nos deixado mais, em vez de menos confusos. A desilusão com o determinismo econômico ou demográfico monocausal, ou com a quantificação, fez com que os historiadores começassem a formular um novo conjunto de questões, muitas delas anteriormente obstruídas pela preocupação com a metodologia específica, estrutural, de coleta de dados e estatística. Mais e mais “novos historiadores” estão tentando descobrir o que pensavam as pessoas no passado ou como viviam (questões