Durkheim Na Historiografia Brasileira

Para tanto, aplica-se o recurso metodológico Weberiano “tipo ideal” por meio do qual o autor reduz e salienta as características que melhor sintetizam o homem/povo brasileiro. Sérgio Buarque recorre às raízes históricas da formação da sociedade brasileira, enfocando especialmente as influencias da colonização portuguesa. Aponta assim para a prevalência de um comportamento marcado pela mistura entre interesses públicos e privados, de modo que o poder econômico decorrente da propriedade…

levada a cabo pelos portugueses em cada uma das cidades. Quando me refiro à classificação aqui, é no sentido abordado por Durkheim (1999), que se refere à faculdade dos indivíduos em classificar os seres, os acontecimentos, os fatos do mundo em gêneros e em espécies, em subordiná-los uns aos outros, em determinar suas relações de inclusão e de exclusão. Para Durkheim, classificar coisas, é ordená-las em grupos distintos entre si, separados por linhas de demarcação nitidamente determinadas

museus, concebidos nesse contexto, são, hoje, sem dúvida, grandes tributários da Revolução Francesa. 7 Sobre essa mudança de perspectiva no curto espaço de tempo entre 1789 e 1815, ver Poulot, 1997. Sobre a noção de patrimônio a partir da historiografia francesa, ver, também, Pomian, 1984; Chastel, 1984; Nora, 1984. 8 Exemplos não faltariam, demarcando o início da República no Brasil, tais como a Revolta da Armada (1893), a Guerra de Canudos (1897), a Revolta da Vacina (1904), e a Guerra

indivíduos em grupos, instituições e associações. O termo Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII) por Auguste Comte, que pretendia unificar todos os estudos relativos ao homem — como a História, a Psicologia e a Economia. Mas foi com Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber que a Sociologia tomou corpo e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados. Ela surgiu como disciplina no século XVIII, como resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da sociedade…

mas utilizava o mesmo método do saber venatório, que se voltava para o passado e procurava decifrar o que já havia acontecido. Na civilização grega, esse modelo de construção do conhecimento embasou uma série 45 de disciplinas como a historiografia, a filologia e a medicina. Exemplo disso é a medicina de Hipócrates, que estabeleceu um método de conhecimento e uma metodologia de trabalho refletindo a partir de sintomas, que são um certo tipo de indício. Desta forma, o estudo do…

...............................................01 2. BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005.......20 3. BURKE, Peter. Variedades de História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006...............................25 4. CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Novos domínios da História. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2012............................................................................................

indivíduos em grupos, instituições e associações. O termo Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII) por Auguste Comte, que pretendia unificar todos os estudos relativos ao homem — como a História, a Psicologia e a Economia. Mas foi com Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber que a Sociologia tomou corpo e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados. Ela surgiu como disciplina no século XVIII, como resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da sociedade…

conseguiu assim, segundo Gouldner (1978, p.64), ver a infra-estrutura religiosa da nova política ideológica nascente, mas foi incapaz de ver sua própria infra-estrutura religiosa. IV O conceito de normalidade é visto por Comte, como o seria por Durkheim, de forma matizada. O normal e o patológico, em termos clínicos, apresentam, para ele, relações íntimas, segundo Canguilhem Cronos, Natal-RN, v. 9, n. 1, p. 137-155, jan./jun. 2008 146 (1978, p. 32): “Comte insiste vários vezes sobre…

entretanto, outros desdobramentos que merecem atenção. Encontramos na sua primeira parte, um resumo breve, porém esclarecedor, das principais contribuições dos participantes do conhecido “debate sobre a transição”1, bem como das tendências atuais da historiografia a propósito das origens do capitalismo. O balanço final dessa parte aponta novas questões para a história econômica marxista. “Pensar em alternativas futuras ao capitalismo exige que exploremos concepções alternativas de seu…

III ESE – 038 – Etnologia Brasileira I ESE – 045 - Seminário de História Moderna e ESE – 040 – Ciência Política Contemporânea I ESE – 109- Geografia Humana ESE – 053 - Seminário de História Moderna e ESE – 122– Cartografia Contemporânea II CSH – 201 – Língua Portuguesa I ESE – 054 - Seminário de História Moderna e CSH – 299 – Língua Francesa IX Contemporânea III CSH – 279 – Língua Inglesa IX ESE – 046 - Seminário de História da América Latina I CSH – 170- Cultura Brasileira ESE – 055 -…