Didi Huberman

2003, p. 121). Dessa maneira, potencializou-se pensar o olhar do outro, aquilo que se inventou alteridade-fotográfica, aquilo que vemos nos olhos do outro, que nos olha pela óptica do 8 outro, como somos vistos por aquilo que vemos (DIDI-HUBERMAN, 1998). Que linhas interagem, se conectam e nos compõem? :: Tornar visível. Tornar pensável. Sair da contemplação. Não extrair perfil ideal. Privilegiar e elevar perfis no plural na variação na multiplicidade. Visualizar as…

literária. 2) Diálogos historiográficos: Paulo Freire, José Américo Pessanha, Mário Pedrosa, Garcia Canclini, Ulpiano Bezzera de Menezes, André Desvallées, Ryamond Williams, Beatriz Sarlo, Maria Célia Santos, Walter Benjamin, José da Silva, Didi- Huberman, Paul Ricoeur, Michel Maffesoli, Roy Wagner, Peter Stallybrass. 3) Fichamento: (...) Museu-ensino-história- ele assume uma dimensão especial e reveladora do pensamento do autor. O ensino é (ou pode ser) um elemento de…

(Introdução) 53. A arte trágica e a apologia da aparência – Roberto Machado 54. A Arte no Brasil nos séculos XVI, XVII e XVIII – Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira 55. O anacronismo fabrica a história: sobre a inatualidade de Carl Einstein – Georges Didi-Huberman 56. O olho ictérico – Crítica de arte as falácias do historicismo – Robert Kudielca 57. Uma dinâmica da Arte Brasileira: Modernidade, Instituições, Instância Pública – Sonia Salzstein 58. Viva o formalismo – Yve Alain Bois…

portanto, de modo absolutamente multidisciplinar. Revisitando filósofos clássicos, passando pela discussão 'real'/imagem/significado da linguística, o questionamento do olhar e a crença da verdade na imagem. Aristóteles, Hume, Kant, Merleau-Ponty e Didi-Huberman, entre tantos outros filósofos e pensadores que se debruçaram na questão da existência, acolhendo intimamente a melancolia de Nietsche e sustentação existencialista de Sartre, buscando coerência ainda na psicologia de Lacan, e na…

real. Desencadeia tensão através das imagens que cria, em ficções de uma aparente veracidade. Essas imagens testemunham que a autoria provém, não apenas de uma competente operação técnica, mas muito mais da proposta 2 Cf. Didi-Huberman, Georges. O que vemos e o que nos olha . São Paulo: Editora 34, 1998. interrogativa que a engendra. A qualidade dessa produção encontra-se precisamente nesse aspecto, no modo de desvendar o real, sugerindo…

contraditória em seu movimento de diástole e de sístole a partir de seu ponto central, que é seu ponto de inquietude, de suspensão, de entremeio. É preciso tentar voltar ao ponto de inversão e de convertibilidade ao motor dialético de todas as oposições. (DIDI-HUBERMAN, 2010 – p.77) Esta relação dialética entre o visível e o oculto, entre o que se nos apresenta e o que se esconde coloca-nos em situação de uma dificuldade lógica. Apesar de nossa busca, temos consciência que, ao tentarmos…

(sentimentos) e físicos (geográfico), e em contrapartida nos remetem ao entendimento critico que todos os elementos - linguagem, poética, e discurso – na obra se enveredam às tendências de um estilo universal. Referencial Bibliográfico: DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha, São Paulo: Editora 34, 1998. WITTGENSTEIN, L. Tratado Lógico - Filosófico – Investigações filosóficas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987. ARCHER, Michel. Arte contemporânea: uma historia…

do que qualquer tendência modernista – que mesmo o mais sólido, concreto e literal dos objetos estará ele mesmo sempre constituído de ausências – textos, memórias e desejos – que perturbarão a hipotética plenitude de uma pura presença objetual (DIDI-HUBERMAN, 1998, p. 70). De acordo com esse pensamento, o minimalismo utiliza a ausência daquilo que não ficou nítido na proposta das outras correntes artísticas. De outro modo, tem-se que, em seu significado geral, essa corrente artística se…

inscrever-se em um outro tipo de lógica a partir da qual discute as questões sobre a televisão, Rosa Fischer nos traz o instigante título do primeiro capítulo, A TV que vemos e a TV que nos olha, inspirada no título do livro do psicanalista Geoges Didi-Huberman – O que vemos, o que nos olha. É no sensível jogo entre o ver e o ser visto, o olhar e o ser olhado, no fato de estarmos um pouco nas imagens a que cotidianamente assistimos, que a autora debate múltiplas e motivadoras formas de…

1 DIDI-HUBERMAN, Georges. L'image-matrice: histoire de l'art et généalogie de la ressemblance. Devant le temps. Paris: Minuit, 2000. Tradução de Vera Casa Nova e Márcia Arbex (Editora UFMG, no prelo). I ARQUEOLOGIA DO ANACRONISMO 2 1 - A IMAGEM-MATRIZ HISTÓRIA DA ARTE E GENEALOGIA DA SEMELHANÇA A história da arte sempre começa duas vezes O historiador de arte acredita com frequência ter de lidar apenas com objetos. Na realidade, esses objetos