Dez Dias De Cortiço

São Paulo. Abrigo de Vagabundo Adoniran Barbosa* Eu arranjei o meu dinheiro Trabalhando o ano inteiro Numa cerâmica, fabricando pote E lá no alto da Mooca, eu comprei um lindo lote Dez de frente e dez de fundo Construí minha maloca Me disseram, que sem planta não se pode construir Mas quem trabalha, tudo pode conseguir João Sacura, que é fiscal da prefeitura Foi um grande amigo, arranjou tudo lá pra mim Por onde andará, Joça…

conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil”; para que famílias possam ter sua casa, para terem uma vida digna, em uma área mesmo que pequena construir sua prole, amparado pela proteção de saber que a final de cada dia terá onde dar abrigo a sua família. Entrementes, não poderão ser realizados esses projetos sem um enorme planejamento, seja ambiental ou social. Sabemos que todos temos direito e que a União assim o fez em sua Carta Magna, porém o…

RJ .................................. 104 Figura 9 – Fases do remanejamento. Brás de Pina - Rio de Janeiro - RJ ............................... 119 Figura 10 – Aspecto de umas das ruas de Brás de Pina logo após a urbanização (década de 1970) e nos dias atuais (2011). Rio de Janeiro - RJ................................................................. 122 Figura 11 – Localização da Favela do Canal das Tachas. Recreio dos Bandeirantes. Rio de Janeiro – RJ ..........................................

as periferias dos centros urbanos já eram ocupadas por pessoas mais pobres. Atualmente, mencionar o termo favela faz lembrar a muitas pessoas a criminalidade, pobreza e marginalização social. Historicamente, a população que habitava os chamados cortiços já era associada à violência, sujeira e promiscuidade. O grande número de pessoas concentradas em pequenos espaços favorecia a disseminação de doenças, gerando, assim, um agravante para a saúde pública (BARBOSA, 2005). A construção da…

partes iguais para todos, quase sempre criava um mal estar entre aqueles que eram explorados pela Corte portuguesa e seus herdeiros, esses produziam as riquezas no país. Nesse sentido as revoltas eram freqüentes, revoltas que eclodiam da noite para o dia nas províncias menos estruturadas do Brasil colônia. A luta era sempre pela sobrevivência. Segundo Paulo Freire (1968) Na verdade, porém, os chamados marginalizados, que são os oprimidos, jamais estiveram fora de. Sempre…

SUMÁRIO I – O problema da habitação 9 II – O capitalismo e a habitação 15 III – Políticas públicas 23 IV – Resolver o problema da habitação 27 V – A habitação no Brasil urbano 35 O cortiço As vilas operárias A legislação urbanística A transição para a casa própria A ideologia da casa própria O populismo A autoconstrução e a favela O sistema financeiro da habitação O BNH e o capital financeiro 35 36 42 46 53 55 57 63 70 BNH: Banco de…

participantes dessa agitação, ficaram um tempo como espectadores e, um deles em especial, Eça de Queirós, ora silencioso e observador durante a Questão, destacou-se na participação em uma das Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense. Estavam programas dez conferências, mas o governo interveio e fechou o Cassino onde só haviam ocorrido cinco. As conferências, eram consideradas subversivas e extremamente criticadas pela imprensa conservadora. Foram censuradas, pois o estado…

dessa época que datam os primeiros registros de cortiços e até mesmo de ocupação dos morros com moradias populares. Mesmo que não fosse ainda regida pelas dinâmicas do capitalismo industrial, a cidade já tinha por marca a diferenciação socioespacial, pela qual a população mais pobre, via de regra, era excluída para as áreas menos privilegiadas. Segundo Maricato (1997:27), o Rio contava, em 1888, ano da abolição, com mais de 45 mil pessoas vivendo em cortiços, sendo a maioria escravos…

• O texto que vem a seguir é um fragmento da peça Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Leia-o para resolver a questão 02. Auto dA CompAdeCidA CHiCÓ: Mas, padre, não vejo nada de mau em se benzer o bicho. JoÃo GRiLo: No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu? pAdRe: Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar. CHiCÓ: Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor. pAdRe: É, mas quem vai…

médio, investigou-se a atenção que essa língua recebe dos professores e dos alunos, tanto no estudo de Língua Portuguesa, como no estudo de Literatura. Oito alunos e um professor foram entrevistados, cada um deles respondeu um questionário contendo dez perguntas, a biblioteca da escola também foi visitada, foi feita uma contagem das obras clássicas da literatura latina que foram adaptadas para o público infanto-juvenil e traduzidas para a língua portuguesa.