Derrida E Nietzsche

Como sempre que ocorrem mudanças drásticas na sociedade se desencadeiam significativas alterações na forma de se conceber e de se escrever a História – de Friedrich Nietzsche (1844-1900) a Ferdinand de Saussure (1857-1913), Martin Heidegger (1889-1976), Roland Barthes (1915-1980), Gilles Deleuze (1925-1995), Jacques Derrida (1930-2004), Jacques-Marie Émile Lacan (1901-1981) e Michel Foucault (1926-1984) –, também a História e a sua escrita foram repensadas e revistas, mas, neste…

de guerreiros e batedores, sua mais insidiosa, delicada e inapreensível forma de sedução – se jamais fui um decifrador de enigmas, quero sê-lo com ESTA afirmação!... Esses estão longe de serem espíritos livres: ELES CRÊEM AINDA NA VERDADE... Nietzsche. “Genealogia da moral. Trad. Paulo César de Souza. Terceira dissertação, § 24, PP. 137-8. 9 DE DEZEMBRO DE 2008 15:26 Pax disse... Fantástico esse texto. Obrigado. 10 DE DEZEMBRO DE 2008 09:37 Marcone disse... mas essa é a…

contemporâneo – o nihilismo – os sinais duma crise maior, a dos fundamentos sobre os quais se apoiavam o conhecimento e as crenças ocidentais. Sabemos, doravante, que no saber não há fundamento absoluto. 3.3.1. O diagnóstico de Nietzsche: o advento e ascensão do nihilismo NIETZSCHE, o visionário da História, antevê, no nihilismo, a doença mais dura do nosso tempo, o enfraquecimento/esgotamento e a extinção do Sentido. Nihilismo é um termo que vem do latim nihil = nada. No pensamento…

o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou conhecido por seu pessimismo e entendia o Budismo como uma confirmação dessa visão. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche. O pensamento de Schopenhauer parte de uma interpretação de alguns pressuposto da filosofia de Kant, em especial de sua concepção de Fenômeno. Esta noção leva Schopenhauer a postular que o mundo não é mais que Representação. Mas será…

eles pensaram que podiam fazê-lo, nós não deixaremos que o façam. O diagnóstico implica, portanto, uma promessa: nós faremos justiça, nós salvaremos ou reabilitaremos o sujeito. Um slogan, portanto: um retorno ao sujeito, o retorno do sujeito. (DERRIDA, 1988a, p. 113) Precisamos contar a estória do sujeito e mapear sua trajetória. Como qualquer espécie em risco de extinção, o sujeito deveria ser registrado em termos de sua inscrição genealógica no interior de diferentes aparatos…

essa condição? Haverá um humano-prometeu para entregar o fogo sagado às “criaturas” mecânicas? Quem levantará o discurso que negará ao homem o direito à autoria, em defesa de uma máquina estética: Artistóteles? Hegel? Foucault? Baumgarten? Nietzsche? Kant? Derrida? Se o inédito escapa, a obra não pode existir, fenomenologicamente falando: nem no âmbito da criação, tampouco enquanto recepção. E a máquina deve contentar-se com a condição de simples fato — de artifício; de artificial —,…

estudos, as sociedades indígenas. 6 Podemos dizer que um dos maiores representantes norte americano é Clifford Geertz. 7 Gianni Vattino, um dos filósofos contemporâneas ligados à hermenêutica italiana e à ontologia existencial, e tem como mentores Nietzsche e Heidegger 8 Principalmete Geertz, em sua publicação, hoje já clássica: A interpretação das culturas (1973). Revista de Iniciação Científica da FFC, v.4, n.1, 2004. 38 influenciada, nas palavras de Reynoso (1991), por uma moda…

mesmo quando acreditamos negá-los. Assim, por exemplo, as éticas procedimentalistas ou formais são inspiradas por visões do bem como benevolência e dignidade humana. Os nietzscheanos apelam reiteradamente por uma libertação de toda dominação e Derrida tem um sério compromisso com uma ética de nãodominação6. Mas é certo também que a modernidade dissipou os últimos marcos de certeza que isentavam o indivíduo da responsabilidade pela decisão moral, isto é, que retiravam da esfera da…

produziram textos, apresentaram teses e fizeram novas descobertas. Assim, no século XIX, de entre vários, refiro apenas Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Nietzsche (18844- 1900). No século XX houve uma extensa lista de pensadores: Sigmund Freud, Ludwig Wittgenstein, Bertrand Russell, Martin Heidegger, Michel Foucault, Simone de Beauvoir, Jacques Derrida, Jacques Lacan, Júlia Kristeva, Claude Lévi-Strauss, Roland Barthes, Jean-Paul Sartre, Benveniste, Gérard Genette, Greimas, Dubrovsky,…

do conhecimento ao mostrar sua divergência com a tradição fundadora de Descartes e Kant (das quais a filosofia analítica é uma das derivações mais recentes) e a proposição de uma filosofia ‘edificadora’ de caráter hermenêutico, na qual se inserem Nietzsche, Dewey, Wittgenstein, Heidegger e Gadamer. Com essa proposta, ele rejeita que o conhecimento seja mero resultado de representação mental ou linguística da realidade (RORTY, 1995, p. 23). Nessa obra, Rorty procura deixar claro o seu…