resenha Dahl

Anielewicz (7181788) DAHL, R. (1961) Who governs? Democracy and power in an American City. New Haven: Yale Press, Cap. 1 Em seu livro, Dahl estuda a cidade de New Haven, no estado de Connecticut, e a questão centralmente introduzida pelo texto é: em um sistema onde quase todos os adultos podem votar, mas conhecimento, riqueza e acesso a meios oficiais estão desigualmente distribuídos, quem efetivamente governa? Além disso, que significado a crença de que “Todos os cidadãos devem ter chances iguais de influenciar políticas governamentais”(Dahl, p. 1, tradução livre) tem face às grandes desigualdades de recursos que diferentes cidadãos tem a sua disposição para influenciar um ao outro? No contexto da Convenção da Philadelphia, nos EUA em 1787, para a tarefa de adaptar instituições republicanas para toda uma nação, se apresenta o questionamento sobre os efeitos que, por outro lado, uma igualdade de recursos e acesso poderia gerar para a estabilidade e liberdade política. Quais os freios para grupos considerados inescrupulosos? Em sua análise sobre os EUA, Tocqueville defende que as pessoas ali possuem igualdade de intelecto e riqueza, em grau maior do que visto por ele em qualquer outro lugar. Mas, conforme a argumentação, que mobiliza as ideias de James Bryce, Dahl defende que Tocqueville viu uma democracia agrária. Uma série de transformações ocuparam este cenário até o fim do século, mudando o rosto desta América. Mas o essencial, destacado por Dahl, é o…

aplicação dêsses métodos cujo valor é maior que uma série de aulas expositivas, ainda que muito bem planejadas e melhor executadas. Assim, considero de grande utilidade o Caderno n.O 65 e desejo que outros casos venham enriquecer a já tão conhecida série de Cadernos de Administração Pública da EBAP. Maria Pia Duarte Gomes. Professôra da EBAP WHO GOVERNS? DEMOCRACY AND POWER IN AN AMERICAN CITY ROBERT DABL, Yale Studies in Political Science, Vol. 4, New Haven, COliD., Yale University…

valor recebido nesse programa passa a ser variável conforme etapa, modalidade, tipo de ensino entre outros fatores que antes não eram considerados. Vale dizer também que o Fundeb recebe um aumento no volume de recursos. A análise de ambos os fundos permite considerar uma visão semelhante a de Lindblom (1959) em The Science os “Muddling Through”, que apresenta o modelo incrementalista e de Robert Dahl (1957) em sua theory of community power, apresentando o pluralismo. No texto de Limonti,…

DAHL, Robert A. A democracia e seus críticos. São Paulo: Martins Fontes, 2012. José Roberto Bonifácio* Muito auspiciosa a iniciativa da editora Martins Fontes de trazer ao público de língua portuguesa “A democracia e seus críticos”. É verdade que a obra, hoje disponível aos pesquisadores brasileiros em seu próprio idioma, foi lançada há quase um quarto de século, ou seja, em uma conjuntura mundial radicalmente diversa da que experimentamos na atualidade. E os antecedentes intelectuais…

poder e nela contam-se nomes como o de Robert Dahl. Defende a tese de que o poder está, de facto, distribuído de modo pluralista. A visão unidimensional oferece um nítido paradigma do estudo de comportamento do poder de tomada de decisão pelos actores políticos, mas inevitavelmente coloca em observação “o preconceito do sistema político” e é cego aos modos pelos quais a sua agenda política é controlada. Na sua terminologia, mais do que falar de poder, é importante contar com as…

argumentaram que essas diferenças de achados podem ser explicadas pelas abordagens e pressuposições errôneas dos sociólogos. Nós argumentamos neste artigo que os próprios pluralistas não dominam toda a verdade no assunto; que, enquanto suas críticas aos elitistas são corretas, eles, como os elitistas, adotam abordagem e pressuposições que predeterminam suas conclusões. Nosso argumento é apresentado no quadro de nossa tese central, segundo a qual há duas faces do poder, nenhuma…

Quincy Wrigth, Robert Dahl Dahl em Who Governs, afirma que em um sistema político pluralista a INFLUÊNCIA apresenta um padrão de "desigualdades dispersas" e não "desigualdades cumulativas" (da escola do poder) C - "Autoridade". (mais afeta aos teóricos da sociologia histórica ) nem tão estrito (poder); nem tão amplo (influência); propõe um meio termo: autoridade, poder legítimo ou herrschaft em alemão. Autoridade como o poder que se faz obedecer voluntariamente (Weber), como crença de em…

Pluralista * Principal expoente é Robert Dahl. * A teoria pluralista, também denominada poliarquia, afirma que o poder nas sociedades industrializadas ocidentais é amplamente distribuído entre diferentes grupos. Nenhum grupo encontra-se destituído de poder para influenciar o processo de tomada de decisões e, igualmente, nenhum grupo é dominante. Qualquer grupo pode assegurar que suas preferências políticas e desejos sejam adotados se ele for suficientemente determinado. As fontes…

irracionalidade das multidões (137). É interessante observar aqui o viés sociológico de Mosca ao analisar as instituições políticas. Para ele, qualquer princípio político e qualquer forma de organização política devem corresponder a determinadas forças sociais, sob pena de serem mero formalismo. É com base nessa posição que ele critica a teoria dos três poderes de Montesquieu e seus seguidores, por ser ela demasiadamente formal ou juridicista. Para Mosca, os poderes só se equilibrariam…

Robert Dahl lançou Um prefácio à teoria democrática, livro que apresenta a primeira síntese abrangente de sua teoria pluralista.10 Reservando o termo “democracia” para um ideal que raras vezes é concretizado no mundo real (e nunca em agrupamentos tão numerosos e complexos quanto Estados-nações), ele cunha a palavra “poliarquia” para designar a aproximação possível a esse ideal. Embora Dahl desenvolva um conjunto de critérios de democracia, cuja efetivação parcial definiria uma…