Barthes

6 Técnicas Analíticas 7 Introdução A propaganda é um objeto de análise da semiótica francesa desde os anos 60, quando Roland Barthes, um dos seus principais expoentes, usou pela primeira vez um anuncio impresso como corpus de uma análise. Aqui vou apresentar um modelo bastante conhecido de análise de anúncio publicitário impresso. Dessa forma podemos ter uma percepção mais apurada

cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996. Berger, John. Modos de ver. Tradução: Lúcia Olinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. Fundação Joaquim Nabuco (org.). Uma história da arte? Recife: Editora Massangana, 2011. Bibliografia complementar Barthes, Roland. Mitologias. Rio de Janeiro: Difel, 1978. Belting, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. [Das Ende Der Kunstgeschichte Eine Revision Nach Zehn Jahren]. São Paulo: CosacNaify, 2006. Belting, Hans.…

desafiador, mais próximo, e até, paradoxalmente, mais compreensível, como nos mostra Barthes: Mas a nós, que não somos nem cavaleiros da fé nem super-homens, só resta, por assim dizer, trapacear com a língua, trapacear a língua. Essa trapaça salutar, essa esquiva, esse logro magnífico que permite ouvir a língua fora do poder, no esplendor de uma revolução permanente da linguagem, eu a chamo, quanto a mim: literatura. (BARTHES, 2007, p. 16) A literatura faz da realidade o seu objeto e…

século XX, a moda fez sua inscrição como objeto de interesse das ciências humanas, sobretudo, graças a Roland Barthes, que deu a esta um status de assunto nobre, universitário, que não era concebido até então. Gilles Lipovestsky (1989, p.9) já afirmava que: o assunto “moda” não provocava entusiasmo na esfera intelectual, e quase não aparece no questionamento teórico das cabeças pensantes. Barthes (2001) critica os historiadores do costume2 que escrevem sobre moda, por procederem de…

no consumidor (segurança, narcisismo, identificação com uma classe social). Por fim, sociologia e estatística estão em condições de medir, graças a abordagens socioculturais, a eficácia da publicidade. A PUBLICIDADE COMO TERRENO TEÓRICO Roland Barthes foi um dos primeiros a escolher a utilização da imagem publicitária como terreno de estudo para a semiologia da imagem, função da mensagem publicitária (ser compreendida rapidamente pelo maior número de pessoas) deve exibir de uma…

linguagem, é um meio sujeito ao fluxo constante de transformações sócio-históricamente situadas. 3. Representação simbólica A tradição teórica sobre símbolos atravessa vários estudiosos de renome, tais como Barthes (1977). Brandão (1986; 1991) e Eliade (1989). Sobre o sentido simbólico, Barthes (1977, p. 96-98) nos oferece uma versão argumentativa que pode cair no perigo de ser entendida como uma ontologia, devido à perspectiva cristalizadora do sentido simbólico, fornecida pelo…

O caso anterior nada me ensina sobre o agora, ainda que me deixe entender o risco da nova travessia [...]”, podendo analisar que Apolo teve que viver sabendo que sua amada havia partido para sempre sem sequer ter sido sua, e é aí que entra Roland Barthes (1988, p. 151) quando diz “[...] Porque o ser amado se torna um personagem de chumbo, uma figura de sonho que não fala, e o mutismo, em sonho, é a morte [...]” Assim também são algumas histórias amorosas entre os humanos, mas que em suas…

sob o mesmo teto em família e que ignoram a existência, as necessidades, os sentimentos do outro, causando assim, uma profunda mágoa e uma rejeição dolorosa. No texto, há vários actantes como o próprio ponto de crochê, definição dada por Roland Barthes, que é qualquer elemento que entra na composição da cena. O tempo é psicológico, pois tudo acontece nos fluxos de consciência da personagem principal. A narrativa é tecida em forma de ziguezague, termo usado por Todorov para…

minha pesquisa se âncora não apenas na apropriação dos discursos já existentes como também na busca por um novo olhar sobre a discussão da masculinidade. Tento aqui escrever uma primeira sondagem, utilizando-me do que Roland Barthes chamou de classes de unidade de conteúdo (BARTHES, 1988, p.152). Um novo processo implicou na ressignificação de conceitos como narrativa, cultura, linguagem, identidade, discurso, objeto e, fundamentalmente, sujeito; todos postos diante da lógica da…

que se encontra em outra época. A dimensão sincrônica traz os diversos tempos para o mesmo tempo. O fenômeno da contemporaneidade é complexo. E também paradoxal, em algum grau se faz atemporal. Barthes costuma dizer que “o contemporâneo é o intempestivo”. Nietzsche analisando tal discurso de Barthes considera que, de fato, é contemporâneo, e verdadeiramente do seu tempo, aquilo que não coincide perfeitamente com este tempo, nem se adequa às suas pretensões e por isso, neste sentido,…