Imagem Protótipo
Imagens de Publicidade
A publicidade é uma grande consumidora de teoria ou pelo menos de instrumentos teóricos que lhe permitam analisar e compreender o indivíduo nas suas relações com os seus próprios desejos e motivações, nas suas interações com os outros indivíduos em sociedade, na sua percepção dos media e dos seus modos de representação.
As primeiras pesquisas comportamentais, inspiradas no behaviorismo tiveram que desembocar nos modelos de hierarquia da aprendizagem, baseada nas três etapas seguintes: cognitiva, afetiva e comportamental.
Foi à pesquisa das motivações, que tomou como objetivo a análise das necessidades conscientes e inconscientes que, mais ou menos, a compra satisfaz no consumidor (segurança, narcisismo, identificação com uma classe social). Por fim, sociologia e estatística estão em condições de medir, graças a abordagens socioculturais, a eficácia da publicidade.
A PUBLICIDADE COMO TERRENO TEÓRICO
Roland Barthes foi um dos primeiros a escolher a utilização da imagem publicitária como terreno de estudo para a semiologia da imagem, função da mensagem publicitária (ser compreendida rapidamente pelo maior número de pessoas) deve exibir de uma maneira particularmente clara os seus componentes e o seu modo de funcionamento.
A DESCRIÇÃO
A descrição é capital uma vez que constitui a transcodificação das percepções visuais para a linguagem verbal. Ela é pois necessariamente parcial e injusta. Tendo em vista uma maior correção, pode ser feita em grupo.
A verbalização da mensagem visual revela os processos de escolha perceptivos e de reconhecimento que presidem à sua interpretação. Num sentido (percebido/nomeado) revela até que ponto a própria percepção das formas e dos objetos é cultural e o modo como aquilo a que chamamos a semelhança ou a analogia corresponde a uma analogia perceptiva e não a uma semelhança entre a representação e o objeto: quando uma imagem nos parece semelhante é porque ela foi construída de