Fotografia Publicitária, uma resenha sobre ''Imagem Protótipo''
1 IMAGENS DE PUBLICIDADE
Com o passar dos anos, com a “evolução” do sistema capitalista, e o crescente uso da publicidade como meio de alcançar o consumidor, houve a necessidade de se ter um embasamento teórico para diminuir os riscos de haver ruídos nas mensagens. Com isso, a publicidade se utilizou de pesquisas nas mais diversas áreas, tais como a psicologia, a antropologia, a sociologia, a estatística. No âmbito do estudo teórico da comunicação através de imagens é necessário o conhecimento da semiologia e suas contribuições, como as de Roland Barthes e Jacques Durand.
2 A PUBLICIDADE COMO TERRENO TEÓRICO
Como o objetivo da mensagem publicitária é o de ser compreendida pelo maior número de pessoas o mais rápido possível, é preciso entender como se dá o sentido nas imagens, ou seja, a semiologia. Barthes percebeu na publicidade um campo de leitura pública e foi um dos precursores na utilização de imagens publicitárias no estudo da semiologia.
3 A DESCRIÇÃO
Ao desenvolver em grupo o processo de descrição, de verbalização das percepções visuais, percebe-se um leque variado de visões, percepções únicas que são construidas individualmente por contextos socio-culturais e experiências de vida diferentes. Transcrevendo o visual para o verbal há uma construção proposital (imposta por convenções) de símbolos que levam o público a estabelecer um sentido de “semelhança”. Já o inverso, desenvolver o visual a partir do verbal, traz à tona a infinidade de interpretações e representações visuais que cada pessoa possui para uma mesma coisa.
4 OS DIFERENTES TIPOS DE MENSAGEM
Diante da heterogeneidade da imagem, visto que esta é constituída a partir de vários componentes, Barthes diferencia a composição da imagem em três níveis: primeiro, o linguístico; segundo, o icônico codificado; e terceiro, o icônico não decodificado. Na mensagem linguística, como o próprio nome diz, refere-se a toda a parte linguística do anúncio,