Matrz
Patricia Thomaz
Francisco Machado Filho*
RESUMO:
O presente trabalho apresenta as 10 principais classes de signos, de acordo com a classificação lógica de Charles Sanders Peirce, a partir das relações do signo com ele mesmo, com o objeto e com seu interpretante.
PALAVRAS-CHAVE: Charles Sanders Peirce - Semiótica - Filosofia - Lógica - Signo.
INTRODUÇÃO
A semiótica, cada vez mais, vem sendo utilizada no campo comunicacional como método de pesquisa nas mais diversas áreas, seja nos estudos das linguagens musical e gestual, da linguagem fotográfica, cinematográfica e pictórica, bem como pela linguagem poética, publicitária e jornalística. Assim, fica cada vez mais evidente a necessidade de se compreender a relação do homem e a infinidade de signos existentes em nossa sociedade atual. A linguagem humana tem se multiplicado em várias formas e novas estruturas e novos meios de disseminação desta linguagem têm sido criado. Já não apenas signos, mas hipersignos híbridos1 (SANTAELLA, 2000), ou seja, precisamos “ler os signos com a mesma naturalidade com que respiramos, com a mesma prontidão que reagimos ao perigo e com a mesma profundidade que meditamos”. (SANTAELLA, 2000 p. 11).
Para Décio Pignatari, entre as principais finalidades da Semiótica ou Teoria Geral dos Signos, está a indagação sobre a natureza dos signos e suas relações.
Mas, afinal, para que serve a Semiótica? Serve para estabelecer as ligações entre um código e outro código, entre uma linguagem e outra linguagem. Serve para ler o mundo não-verbal: “ler” um quadro, “ler” uma dança, “ler” um filme – e para ensinar a ler o mundo verbal em ligação com o mundo icônico ou não-verbal. A arte é o oriente dos signos; quem não compreende o mundo icônico e indicial não compreende o Oriente, não compreende mais claramente por que a arte pode, eventualmente, ser um discurso do poder, mas nunca um discurso para o