A Figura Do Mau Selvagem

praticados. Figura do mau selvagem e do bom civilizado Desde os tempos mais remotos designamos todos os seres diferentes e alheios a cultura como bárbaros, os próprios gregos usavam esse termo para tudo que não participava da helenidade. Essa atitude consiste em expulsar da cultura, isto é, para a natureza todos aqueles que não se identificam com a faixa de humanidade a qual pertencemos e com a qual nos identificamos, os civilizados constantemente achavam os selvagens…

principal questionamento desse período era sobre o descobrimento do homem selvagem e se esse possuía alma. Duas ideologias se contrapõem :uma a favor dos índios afirmando que eram organizados, possuíam ordem políticamelhor que algumas sociedades e do outro lado uma idéia totalmente oposta onde eram a favor da submissão, da dominação dos mesmos sendo esses estranhos aos costumes pacífico e civil dos demais. 1.1 A FIGURA DO MAU SELVAGEM E DO BOM CIVILIZADO Retrata como era visto a…

portanto, será sempre justo e conforme o direito natural que os bárbaros (preguiçosos e espíritos lentos), estejam submetidos às nações mais cultas. Sobre o ponto de vista do fascínio pelo estranho tem as figuras do “bom selvagem e do mau civilizado”, e da recusa pelo estranho tem as figuras “mau selvagem e do bom civilizado”. No século XVIII, surgir o que servirá de base para no futuro se torne a pior fazer da recusa do estranho. Stanley, no século XIX, compara os africanos aos…

em termos religiosos, permanecem vivas hoje. A figura do mau selvagem e do bom civilizado – Falavam de naturais ou de selvagens (seres da floresta), opondo a animalidade à humanidade. Essa atitude, que consiste em expulsar da cultura, isto é, para a natureza todos aqueles que não participam da faixa de humanidade à qual pertencemos e com a qual nos identificamos, é, a mais comum a toda humanidade, e, em especial a mais característica dos “selvagens”. Assim, não acreditando em Deus, não…

A figura do Bom Selvagem refere-se à visão de que o nativo é um ser que interage diretamente com a natureza sem destruí-la e por conta disto tem bom comportamento, não faz guerra de conquista, se contenta com pouco e é sempre assíduo ao trabalho. Para alguns historiadores o indígena é um povo ingênuo que mesmo com a privação de leis, economia e tecnologia, consegue viver organizado. Poderíamos aprender com estes povos a viver em solidariedade comunitária interagindo com a natureza…

| |“A descoberta da alteridade é a de uma relação que nos permite deixar de identificar nossa pequena província de humanidade com a | |humanidade, e correlativamente deixar de rejeitar o presumido “selvagem” fora de nós mesmo.” (p. 23) | | | |“O pensamento antropológico, por sua vez

assim um reino da necessidade causal e do determinismo cego, teve como contrapeso a Cultura, que passou a significar, em primeiro lugar, as obras humanas que se exprimem numa civilização. De acordo com Laplantine, a figura do MAU CIVILIZADO vai de encontro à Cultura, enquanto o BOM SELVAGEM representa a Natureza. 2. GRUPOS CONSIDERADOS “PRIMITIVOS” FORAM ANALISADOS POR PESQUISADORES “CIVILIZADOS” EUROPEUS QUE SE POSICIONARAM DE FORMA DIVERGENTE. APONTE AS DUAS PRINCIPAIS RESPOSTAS…

é a boa consciência que se tem sobre si e sua sociedade. - A fascinação pelo estranho cujo corolário é a má consciência que se tem sobre si e sua sociedade. A figura do mau selvagem e do bom civilizado. -Os gregos denominavam o nome de bárbaros tudo o que não participava da helenidade. -Renascimento denominava-se de naturais ou selvagens -Século XIX o termo usado para definir estes povos é “povos primitivos” Assim o termo “povos primitivos” será usada para excluir todos os povos que…

deveriam sim, por questões de prudência e razão, se submeter aos considerados mais inteligentes. A figura do mau selvagem e do bom civilizado A extrema diversidade das sociedades humanas raramente apareceu aos homens como um ato, e sim como uma aberração exigindo uma justificação. Na antiguidade grega tratavam de bárbaros os que não participavam da helenidade, os Renascentistas chamavam de naturais ou selvagens, opondo assim a animalidade à humanidade, e no séc. XIX designavam de…

“O MAU SELVAGEM E O BOM CIVILIZADO” E “O BOM SELVAGEM E O MAU CIVILIZADO” A descoberta do Novo Mundo, a partir do Renascimento, traz o contato com povos até então desconhecidos e a pergunta se estes pertenciam à humanidade, pois se o critério para tal era religioso, caberia perguntar se os povos descobertos eram possuidores de alma. Duas posturas surgem diante do “outro”: a recusa do estranho e a fascinação pelo mesmo. Sobre a fascinação, temos o exemplo do dominicano Las