Ônibus 174

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CURSO: DIREITO – 2º SEMESTRE
TURNO: NOTURNO TURMA: A
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA
PROFESSORA: RENATA FARIAS
ALUNO: EDUARDO OLIVEIRA BORGES DA SILVA

ATIVIDADE SOBRE O DOCUMENTÁRIO DO ÔNIBUS 174, DE JOSÉ PADILHA

Quais personagens no filme nós nos identificamos?
Quem é o Estado?
O Estado falhou? Explique.

Para ser objetivo, fica mais fácil começar por quem eu não me identifiquei, quais sejam: o autor do crime, Sandro Barbosa do Nascimento, e a Polícia Militar. Diante disto, posso afirmar que me identifico ou poderia me ver sendo como um dos passageiros do ônibus, tanto com os que conseguiram escapar, quanto com os quais ficaram como reféns, podendo hoje estar traumatizado; me identifico com os transeuntes curiosos ou assustados com aquela situação; me identifico com os telespectadores/ouvintes em suas casas, trabalhos, carros etc.; enfim, com exceção do Estado, ali personificado pela Polícia, e com exceção do próprio bandido, consigo me identificar em diversas outras situações da nossa sociedade brasileira. Quanto a segunda questão, eu tenho o seguinte pensamento. De forma objetiva, analisando os fatos naquele exato momento, o Estado se personifica na figura do policial militar compondo o conflito. Porém, não posso deixar de ver o Estado ali presente quando ficamos sabendo que o Sandro é um dos sobreviventes da Candelária; quando percebemos que o Estado faltou com seu dever assistencial ao Sandro, desde sua tenra infância; com a própria arma que com ele estava (falha do Estado no controle de armas de fogo); enfim, o que eu quero dizer é que o Estado não se apresenta somente naquele momento, quando o Sandro toma o ônibus de assalto, fazendo reféns, e matando a Geísa, mas o Estado é e está presente naquela situação há mais tempo que o próprio autor do crime, quando falha sistematicamente no seu dever constitucional de amparo e assistência social, como promotor do bem-estar