Ética a Nicômaco - livro 3
LIVRO III
Introdução
O livro aborda sobre o tema das ações voluntárias e involuntárias, ponderando sobre a liberdade de escolha. Essa distinção é fundamental para julgar sobre a responsabilidade dos atos de cada um, vivemos constantemente a excelência moral, as virtudes, ações e paixões, que são de natureza voluntária ou involuntária, e após esta distinção nosso entendimento sobre os atos deve mudar.
Somente as ações voluntárias (sejam boas ou más) podem ser julgadas, pois estas dependem das escolhas do indivíduo.
Ações Voluntárias - Introdução
▪ Tanto as crianças quanto os animais são capazes de ações voluntárias, mas não de escolha, definimos também atos repentinos voluntários, aqueles cuja origem está no próprio agente, quando conhece as circunstancias particulares em que está agindo.
Ações Voluntárias
Resultam-se em Ações voluntárias quando o indivíduo é forçado à fazer algo ignóbil (ridículo); ações que fogem ao respeito da sociedade, porém são realizadas por medo de outras consequências.
Ações Involuntárias - Introdução
▪ Quem age sob compulsão e involuntariamente, age sofrendo, mas quem pratica atos porque estes são agradáveis ou nobilitantes praticaos com prazer.
Ações Involuntárias
As ações involuntárias são dignas de perdão e até compaixão, pois são realizadas por ignorância, sob pressão, o que o difere daquele que age involuntariamente é o peso na consciência.
Deliberação - Introdução
Para haver deliberação, com efeito, é necessário que o desejo seja realizável, se enquadre dentro dos nossos possíveis. E a posição do desejo no início da cadeia é fundamental. Não deliberamos, com efeito, sem antes desejar um determinado fim.
Deliberação
Deliberamos sobre coisas que estão ao nosso alcance e podem ser realizadas. Cada homem delibera sobre coisas que podem ser feitas graças aos seus próprios esforços.
Liberdade - Introdução
Nossa liberdade nos torna vis ou virtuosos, bons ou maus.