Resumo Ética a Nicomaco
Ética a Nicômaco
Aristóteles
Livro I - A finalidade da ciência politica e do ser humano.
“O bem é aquilo a que as coisas tendem.” (Ética a Nicômaco - Livro I, cp1)
ou seja, é natural que toda ação ou escolha possua uma finalidade e esta seja considerada um bem, que por sua vez, são meios de ter como fim um bem maior (bem supremo). Este bem supremo, para Aristóteles, é a felicidade, pois é óbvio que todo ser humano busca uma vida feliz ao invés de infeliz. Portanto, a felicidade é um fim último que todos desejam, que não possui uma única compreensão, e que é de fato uma graça concedida pelos deuses, posto que seja algo divino e abençoado.
“A maioria pensa que se trata de algo simples e óbvio, como o prazer, a riqueza ou as honrarias; mas até as pessoas componentes da maioria divergem entre si, e muitas vezes a mesma pessoa identifica o bem com coisas diferentes, dependendo das circunstâncias – com a saúde, quando ela está doente, e com a riqueza quando empobrece.” (Ética a Nicômaco - Livro I, cp4)
“Ora, se alguma dadiva os homens recebem dos deuses, é razoável supor que a felicidade seja uma delas, e, dentre todas as coisas humanas, a que mais seguramente é uma dadiva divina, por ser a melhor.” (Ética a Nicômaco - Livro I, cp9)
Dinheiro, prazeres e honrarias, assim como, amizades, família, casa e saúde são entendidos como meios, bens necessários, para o homem obter boas condições de ter uma vida de felicidade.
“Mas evidentemente, como já dissemos, a felicidade também requer bens exteriores, pois é impossível, ou na melhor das hipóteses não é fácil, praticar belas ações sem os instrumentos próprios. Em muitas ações usamos amigos e riquezas e poder político com instrumentos.” (Ética a Nicômaco - Livro I, cp8)
“Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade será o bem