RESUMO DO LIVRO ÉTICA A NICOMACO
PARTE 1
Aristóteles diferencia justiça de injustiça. Segundo ele o homem é justo por praticar atos justos e o injusto, conhecido pela prática de atos injustos. A justiça, para ele, é a disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, a agir justamente e desejar o que é justo e, consequentemente, o injusto age injustamente e deseja o que injusto. O homem injusto é ganancioso, contrário a lei e improbo, enquanto que o justo é probo e respeita a lei.
A justiça é a virtude completa por que quem é justo exerce a justiça tanto em relação a si mesmo como em relação ao outro, portanto a justiça não é a parte da virtude, mas a virtude inteira e a injustiça não é uma parte do vício e sim o vício inteiro.
PARTE 2
Segundo Aristóteles, existem duas espécies de injustiça: em sentido particular e em sentido amplo. A injustiça em sentido particular consiste na prática do ato injusto decorrente de uma deficiência moral(covardia, cólera e intemperança), entretanto a injustiça no sentido amplo faz com que o homem tire proveito de sua ação graças a um ato injusto (obter lucro praticando adultério). Sendo a justiça e a injustiça faces da mesma moeda pode afirmar que existe também a justiça particular e a justiça ampla.
A justiça particular divide-se ainda em duas espécies denominadas: distributiva e corretiva. A primeira diz respeito a distribuição de bens entre aqueles responsáveis pela constituição de tais bens e a segunda subdivide-se em duas: transações voluntárias( penhor, locação, compra e venda) e involuntárias clandestinas( furto, adultério) e involuntárias violentas(agressão, assassinato e roubo).
PARTE 3
A idéia central da justiça distributiva é a meritocracia, ou seja, realizar a distribuição de acordo com o mérito de cada um, pois se as pessoas não são iguais não receberão coisas iguais.
Para a justiça distributiva o que é justo é o meio-termo, isto é, o