Resumo do livro ética a nicômaco livro v
Justiça é a disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, que as faz agir justamente e a desejar o que é justo e injustiça é a disposição que leva as pessoas a agir injustamente e a desejar o que é injusto. Esta é a base geral sobre a justiça e injustiça adotada por Aristóteles.
Na visão de Aristóteles o justo é o meio termo e devemos sempre questionar com que espécie de ações se relacionam elas, que espécie de meio-termo é a justiça e entre que extremos o ato justo é o meio-termo.
Porém com as ciências e faculdades não acontece o mesmo que com as disposições de caráter. As ciências e faculdades não se relacionam com objetos contrários, já as disposições de caráter é um dos contrários porém não pode levar ao resultado contrário. Em termos de saúde por exemplo considera-se um homem como saudável quando seu corpo está do mesmo modo quanto aos outros homens saudáveis. Neste caso para ser saudável, devemos fazer o que não seja contrário á saúde.
Nesta linha de raciocínio muitas vezes um estado é reconhecido pelo seu contrário. Os estados são reconhecidos também pelos sujeitos nos quais se manifestam, ou seja, quando conhecemos o contrário ao que se julga bom. Para julgarmos algo, temos sempre que conhecer o seu contrário. Mas nesta situação porém se um dos contrários tiver diferentes significados, o outro também terá, tendo então o Justo e o Injusto; diferentes significados.
O homem Injusto pode ser tanto aquele que infringe a lei, quanto aquele que é ganancioso e desonesto. O homem que cumpre a lei e que é honesto, é Justo.
Para o caso do homem injusto e ganancioso a questão se relaciona com bens dos quais dependem a prosperidade e a adversidade, são sempre bons porém para uma pessoa determinada nem sempre são.
O homem injusto nem sempre escolhe o maior, para os casos onde maior se diz respeito ao que é ruim ou mal, este escolhe a