Resumo Livro - Ética a Nicómaco de Aristóteles
Assim, cabe a cada pessoa procurar o melhor bom, pois a meta dos homens é atingir a felicidade.
Apesar de não existir uma definição exata para esta, Aristóteles considera que existem três níveis de felicidade: vida de contemplação (inteligência), vida de política (felicidade como honra) e vida de prazer (felicidade como “divertimento”).O filósofo desencoraja a primeira por razões de “vulgaridade”; considera a segunda da seguinte forma: possuir honra e virtude não significa que sejamos felizes e tenhamos impacto na vida de alguém e, por fim, Aristóteles diz-nos que a Vida de Prazer é a que deverá ser seguida.
Ao colocar a questão “O que é o bom?”, surge-nos a resposta de que as coisas boas são para si mesmas e que são boas para atingir outros “bons”. A Vida Boa devia assim ser o “Bom Final” para o qual os outros “bons” são meios para atingir esse fim: os “bons” que são subordinados a outros “bons” (meios para a Vida Boa). O “Bom Final” é aquele que é “bom” por si mesmo e que não é subordinado a mais nenhum “bom”: isto é a verdadeira felicidade. Assim, viver bem é viver função da felicidade (devermos assim tentar atingir essa meta).
Como atingimos a felicidade? Viver bem é viver de acordo com uma excelência em tudo o que fazemos, principalmente de acordo com a moralidade e viver de forma virtuosa. Tal não significa viver se forma desmaterializada (contra o materialismo), porque, na verdade, ter posses, poder e influência facilita a ação do “bom”: quem tem isso poderá praticar mais facilmente o bem do que quem não tem.
Aristóteles é considerado como um dos mais importantes filósofos do mundo, tendo tido grande impacto na filosofia medieval. Assim, de forma indireta, Aristóteles tornou-se uma peça fulcral no desenvolvimento da filosofia