Ética a Nicômaco - Resumo
CAMPUS ARAPIRACA
Ética a Nicômaco
Resumo
Documento apresentado como instrumento de avaliação para obtenção de aprovação parcial em componente curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
Professor: Anderson de Alencar Menezes.
Por
Camila Mirelle
Iasmyn Sales
José Rocha
Laudemmy Layon
Thamires Almeida
Arapiraca-AL
Mar, 2012
Resumo
1
Dar e gastar parecem ser o uso da riqueza, ao passo que adquirir e conservar são antes a sua posse. Entendendo-se por “riquezas” todas as coisas cujo valor se mede pelo dinheiro; assim, é opinião de muitos que a vida depende da posse de riquezas, pois esta é útil, sendo que as coisas úteis podem ser bem ou mal usadas.
Cada coisa é usada da melhor maneira pelo homem que possui a virtude relacionada com ela, portanto, quem melhor usará a riqueza é o homem liberal, sendo que ele não estima sua riqueza por si mesma, e sim como um instrumento de sua liberalidade gastando de acordo com suas posses, e com os objetos que convêm, já que o meio termo em relação à riqueza é a liberalidade e quem excede a medida é pródigo.
A prodigalidade e a avareza são um excesso e uma deficiência no tocante à riqueza. O primeiro refere-se a homens incontinentes que malbaratam dinheiro com seus prazeres, sendo considerados os caracteres mais fracos, pois combinam em si mais de um vício; já o segundo, homens que amam a riqueza mais do que devem. Com efeito, é mais característico da virtude fazer o bem do que recebê-lo de outrem, e praticar ações nobres do que abster-se de ações vis.
As ações virtuosas são praticadas tendo em vista o que é nobre; por isso o homem liberal, como as outras pessoas virtuosas, dá tendo em vista o que é nobre, pois dá, às pessoas que convêm, as quantias que covêm e na ocasião que convêm. E isso com prazer e sem dor, pois o ato virtuoso é agradável e isento de dor. O que menos pode ser é doloroso. Tampouco é liberal quem dá com dor, já que este