Ética familiar
Pode ser uma ética extremada, com o sacrifício dos interesses pessoais em prol da família, ou uma ética imparcial no convívio familiar, ou seja, aquela que busca a convergência dos interesses da pessoa com os demais familiares.
Existem duas teorias éticas: a da convicção, ou ética dos deveres, da conformidade e da virtude, que se justifica pelo respeito às normas e aos valores; e a da responsabilidade, ou dos resultados, do cálculo racional e dos riscos, que se justifica pela bondade dos fins e pela consecução do máximo de bem para o maior número de pessoas.
A falta de ética na família é quando a pessoa só pensa em atender seus interesses pessoais em detrimento das demais pessoas da família.
A família na atualidade tem um importante papel na sociedade, o de educar seus filhos corretamente contribuindo assim para a formação de um futuro melhor com pessoas mais honestas e humanas, mas os valores éticos e morais familiares variam de acordo com cada sociedade.
Ao longo do tempo o conceito de família mudou e o seu modo de vida também. Observam-se casos de famílias que não querem a responsabilidade de dar educação aos seus filhos e por isso a transferem ao Estado. É imprescindível que os pais tenham consciência de que são responsáveis pelos filhos e que não poderão, em nenhuma hipótese, delegar esta função exclusiva.
Álvaro Villaça Azevedo ressalta que:
“ Cada qual deve escolher o modo vivencial que melhor lhe aprouver; todavia, o Estado deve estar vigilante na proteção da célula familiar, intervindo nos pontos fundamentais, para evitar ou diminuir os conflitos que possam existir entre os membros da família. ’’
É importante ressaltar que o Estado não tem a exclusiva função de educar eticamente, como acreditam alguns pais, ele tem sim o dever de intervir nas relações quando