Educação e Etica familiar
Os humanos não nascem sozinhos e nem física e psicologicamente preparados para sobreviverem. Eles precisam de pais para serem gerados e de outros humanos, geralmente os próprios pais, para se tornarem adultos, isto é, terem autonomia comportamental e independência financeira.
A família patrilinear como conhecemos hoje existe desde o advento da agricultura, na Mesopotâmia, há 12 mil anos atrás. Foi quando o homem deixou de ser nômade atrás de comida e se fixaram à terra. Até então, a família eram grupos matrilineares.
Uma mãe vivia com os seus filhos. O pai pertencia a outro grupo e vivia com a mãe dele e seus irmãos. Já havia divisão de trabalho, isto é, cabia aos mais fortes, irmãos homens da mãe, a sobrevivência e às mulheres, a preservação da espécie. Relações sexuais entre pessoas do mesmo grupo eram tabus. Assim evitavam a consangüinidade que cientificamente conhecemos hoje. Não se têm relações sexuais entre irmãos.
Assim, desde nenê, o filho ia já aprendendo com a convivência com os seus pais o que devia fazer quando se tornasse adulto: trabalhar e ter filhos. Atualmente esta divisão de funções não está mais tão nítida quanto ao trabalho, mas ainda é a mulher que carrega a gravidez e o amamenta, pois isto faz parte da sua constituição genética. Mas há trabalho que ela faz até melhor que o homem, medido pelo dinheiro que ela ganha, num mercado onde a remuneração é proporcional ao trabalho realizado.
O maior ensinamento familiar é o da convivência social. O principal item desta convivência é a formação do padrão comportamental social tendo como base a ética. Fazer o que tem vontade até os animais fazem. Mas são os humanos que aprendem que ações há que até podem