na famlia que damos os primeiros passos e do mesmo modo recebemos as primeiras noes de valores morais, formamos nosso carter e desenvolvemos nossa personalidade como indivduo singular que somos. Segundo Ellen G. White (2010, p.275) a primeira professora da criana a me. Nas mos desta acha-se em grande parte sua educao, durante o perodo de seu maior e mais rpido desenvolvimento. me oferece-se em primeiro lugar a oportunidade de moldar o carter para o bem ou para o mal. No muito tempo uma criana relatou o seguinte fato sua me estava com conjuntivite de mentirinha. Pedi que explicasse por que de mentirinha, ela respondeu que sua me havia passado sabonete no olho para irrit-lo, e que no estava indo trabalhar, pois, estava de atestado mdico. Perguntei o que ela achava dessa atitude, se era certo o que sua me havia feito. Ela respondeu que no era certo, mas que quando fosse grande e estivesse cansado do trabalho, iria fazer isso tambm. Mais uma vez pergunto Onde esto os valores morais e ticos Este caso especificamente grave, pois, no se trata s da falta de princpios do indivduo que cometeu o ato, mas, da me que demonstrou para seu filho, princpios morais deturpados, no se atentando ao fato de que seu filho um ser em formao. E quantos outros casos me que joga lixo no rio, aquele sof que no serve mais descartado no crrego perto de casa, o papel de doce ou latinha de refrigerante que arremessado pela janela de um transporte coletivo. Outro fato instigante narrado pelo mdico Robert Coles (2005, p.10), ocorrido enquanto se dirigia ao hospital, com seu filho para uma consulta. Conduzia velozmente seu carro, quando seu filho lhe pede para ter mais calma, referindo-se no somente com o carro. Pois, sendo mdico, sentiu-se tentado a tirar partido de sua posio. Porque, como mdico, poderia ser atendido, assim que chegasse ao hospital, antes mesmo de que todos que estivessem na fila, aguardando atendimento, que sofrem tanto quanto seu filho. Ser que ns tambm no nos sentiramos