ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE
Grandes áreas de florestas garantiam a sobrevivência de vegetais, animais e o equilíbrio do meio ambiente. Contudo a ação do homem, de desmatar freneticamente visando apenas o desenvolvimento econômico diminuiu muito essa vegetação.
Existe hoje apenas fragmentos de florestas, muitos deles sem ligações uns com os outros, impedindo a locomoção com liberdade de animais em busca de alimentos e procriação e que as sementes sejam produzidas e espalhadas.
Além de assegurar o equilíbrio do meio ambiente, as árvores e plantas nativas têm um importante papel na conservação da água e do solo.
As áreas de preservação permanente foram criadas para preservar os resquícios de florestas que ainda existe além de assegurar a preservação dos recursos híbridos, a paisagem, o fluxo gênico de fauna e flora, a biodiversidade, o solo e assegurar o bem estar das populações humanas.
As funções ecológicas dessas áreas de proteção são:
• O controle da erosão, o que evita a perda de solo, a contaminação de rios com resíduos químicos e orgânicos, e seu assoreamento, contribui para a estabilidade térmica dos cursos de água.
• Nas áreas de nascentes, a vegetação atua como amortecedor das chuvas, evitando o impacto direto sobre o solo e sua paulatina compactação, a massa de raízes das plantas permite que o solo permaneça poroso e capaz de absorves a água das chuvas alimentando os lençóis freáticos; por sua vez, evita o escoamento superficial excessivo de água e carregue partículas de solo e resíduos tóxicos provenientes das atividades agrícolas para o leito dos cursos d água, poluindo-os e assoreando-os e contribui para a estabilidade térmica dos cursos de água
• A vegetação em encostas acentuadas promove a estabilidade do solo pelo amaranhado de raízes das plantas, evitando sua perda por erosão e consequentemente o deslizamento destas áreas, protegendo as partes mais baixas do terreno, como estradas cursos d’água e áreas residenciais.
• Favorecem a