ÁFRICA NA BAHIA
Os sudaneses dividiam-se em três subgrupos: iorubas, gegês e fanti-ashantis. Esse grupo tinha origem do que hoje é representado pela Nigéria, Daomei e Costa do Ouro e seu destino geralmente era a Bahia.
Os africanos trazidos para o Brasil possuíam uma religião politeísta que logo impregnou-se de cristianismo. A mistura de devoção gerou o sincretismo religioso, quando uma imagem de santos católicos representava os santos africanos.
A língua portuguesa falada no Brasil recebeu fortes influências africanas, termos como batuque, moleque, benze, macumba. catinga, e muitos outros passaram a ser usados no país.
No folclore são de origem africana as danças de cateretê, jongo e o samba; e instrumentos musicais como o atabaque, a cuíca, a marimba e o berimbau.
No século XIX, chegaram milhares de africanos escravizados ao Brasil, e especialmente à Bahia, procedentes do Golfo do Benin, passando aqui a predominar numericamente sobre escravos de outros grupos étnicos de origem bantu, chegados em séculos anteriores. Este fato foi resultado das guerras entre povos que, fazendo cativos entre os inimigos de guerra aprisionados, passaram a vendê-los aos traficantes europeus e brasileiros. Assim, a presença no Brasil de escravos genericamente identificados como “sudaneses” só se explica pelas guerras travadas entre os yoruba, fon, bini, hausa e fulani.
OS BANTOS –
Cultura- A unidade desse grupo, contudo, aparece de maneira mais clara no âmbito linguístico, uma vez que essas centenas de subgrupos têm como língua materna uma língua da família banta.
Principais línguas bantas:
-Lingala
-Luganda
-Quicongo
-Cinianja
-Xichona
-Ndebele
-Zulu
-Suazi
-Xhosa
Acreditavam que o manicongo tinha poderes sagrados e que podia influenciar nas colheitas, guerras e saúde do povo.
Dividiam-se em dois subgrupos: angola-congoleses e moçambiques.
Economia-agricultores, que vivem também da pesca e da caça. No passado, os bantos viveram em aldeias que