SÍNTESE TEXTO: “EWÉ: AS PLANTAS BRASILEIRAS E SEUS PARENTES AFRICANOS”
SÍNTESE
TEXTO: “EWÉ: AS PLANTAS BRASILEIRAS E SEUS PARENTES AFRICANOS”
Angela LÜHNING
Este texto tem como um dos principais focos apresentar um quadro com as plantas úteis nas manifestações religiosas no candomblé de denominação nagô-Ketu, que é uma religião de inicio, predominante na Bahia. É dedicado aos orixás e tem destinado rica contribuição à religiosidade de cunho afro-brasileiro. Ainda no contexto dessa pesquisa, está relacionado com o livro de Verger, onde o acervo das plantas estudadas por este autor (da Nigéria e Benim), serviu de orientação para os estudos comparativos das plantas presentes no Brasil e na África, com ou sem nome iorubá, onde segundo a autora Angela Lühning se fez bastante idêntica sobre alguns aspectos.
A autora ainda no inicio do seu texto comenta sobre o sistema da mântica e o da etnobotânica do candomblé, mostrando alguns pontos incomuns sobre as praticas de adivinhação de Ifá, predominante no Brasil como “jogo de búzios” e que esta mesma pratica, em outros terreiros diz-se, pertencente a Oxum. Ainda nessa linha de pensamento aborda-se Oxalá associada a Oxum no que tange seu relacionamento com as aguas, mostrando assim analogias ao sistema de Ossâim nas cerimonias e rituais das folhas no candomblé.
As religiões afro-brasileiras tem uma ligação com a natureza, onde todos os orixás estão ligados a um elemento natural e se expressam através deles, e muitos vegetais tem um papel fundamental no emprego desses rituais. Ossâim é um orixá de trato extremamente delicado, uma vez que está intimamente ligado ao culto dos ancestrais femininos e masculinos. Mas o que está em questão na perspectiva da autora é como algumas dessas “folhas” têm o mesmo nome iorubá e o mesmo nome cientifico tanto aqui no Brasil como na África? A cultura ioruba africana tem um profundo conhecimento das plantas e as definem por categorias sucintas como aspectos, cheiros, cores etc... e que suas finalidades são repassadas através da