África,afro descendência e educação
Goiânia
2013
Goiânia
2013
África, afro descendência e educação: uma reflexão urgente e necessária de desafios e possibilidades no contexto da implementação das leis n. 7.207/93 e 10.639/03.
Nos estudos curriculares abordados em Goiânia sobre os negros, o foco ainda é a sua história como escravos, sua questão racial, aborda-se muito pouco a resistência negra, as participações nas lutas pelos direitos, cidadania, e a participação ativa em movimentos importantes.
Em outro norte dos estudos realizados no Brasil, autores tratam dos afrodescendentes, não só abordando a escravidão, raça, mas sim fazendo uma revisão da historiografia brasileira e tratando da bagagem cultural, hábitos sociais e a recriação da sua religiosidade no Brasil. Há uma preocupação por parte dos pesquisadores que tratam da questão étnica cultural brasileira em elaborar uma crítica a historiografia.
De acordo com essa nova leitura as discussões envolvendo fatos históricos importantes, como a Lei do Ventre livre, passam a ter outro olhar, o lado político e social da época.
Nos estudos da época, fica comprovado que a desigualdade racial, era tratada como '' natural'', e a desigualdade ficando constatada, no qual resultava em uma hierarquia, das classes superiores e inferiores.
As correntes de pensamento racista, mantiveram até o final o argumento de que os negros eram raças inferiores, ''menos brancas'', e a sobrevivência dos mais aptos.
Conclui-se que se poderia chegar a uma raça pura, através da miscigenação seletiva, um erro, levando ao mito do branqueamento racial.
E, durante todos esses anos, através da 'democracia racial', brancos e negros apresentados como que convivem harmoniosamente, por trás há um enorme racismo.
Hoje, o racismo está muito presente em nossa sociedade, por isso a discussão , esclarecimento, no sistema escolar é importantíssima, para