Africanidades
2. TEMA Nossa identidade é resultado de um processo dialético entre o que é de caráter individual e cultural, um processo criado e recriado continuamente
3. INTRODUÇÃO
O estudo da interface racismo e educação oferecem uma possibilidade de colocar num mesmo cenário a problemática de duas temáticas de inquestionável importância. Quando se contempla as relações sociais dentro do espaço escolar, questiona-se até que ponto ele está sendo coerente com sua função social quando se propõe a ser um espaço que preserva a diversidade cultural, responsável pela promoção da equidade. O aprofundamento sobre a cultura africana permitirá ao estudante uma visão mais ampla de mundo, estimulando o respeito à diversidade. No Brasil, ser negro não é fácil. Talvez não seja tão difícil como quanto foi antes, mas não é fácil. A pessoa de cor negra estampada na pele uma história que identifica com a escravidão, com a submissão, com a inferioridade da condição social, impostas pelas circunstâncias históricas. Neste sentido o projeto “A cultura afro-descendente em nossa sociedade” baseia-se na tentativa de desmistificar a escola, valorizando a contribuição africana dentro do contexto social pois, cada interação pedagógica entre a cultura africana e os estudantes se passa adquirir mais profundidade e intensidade com sua auto-estima.
4. PROBLEMATIZAÇÃO
O negro está inserido em nossa sociedade e dessa forma é necessário que ocorra uma abordagem ampla do papel do negro em nosso contexto escolar. É possível a partir daí indagar as seguintes questões: Como ser negro dentro da nossa sociedade? Ser negro é ser diferente, de que ou de quem? Como abordar as questões raciais dentro do contexto escolar? Como abordar os conceitos afro-descendentes ainda no fazer pedagógico? Como ensinar o que não se