ERRAR NA ENFERMAGEM
CULPA OU FATALIDADE
Por: Selma Domingos de Oliveira
Colaboradores: Nielse Capellosi
Rosangela Lacerda Ramos
RESUMO
Partindo para século XXI diante de uma Saúde Publica precária, de luto, onde pessoas morrem na maca por falta de um atendimento digno, um sistema de saúde defasado, profissionais de enfermagem desvalorizados, estressados, sobrecarregados, mal remunerados. Além de toda essa problemática temos instituições desestruturadas em condições inadequadas de trabalho, recursos materiais e humanos deficientes, reflexo de um cuidado sem qualidade. Partindo desse pressuposto é visível que o sistema está passando por momentos delicados, muitos erros e falhas com certa freqüência, alguns com conseqüências graves, causando a morte. Muitos desconhecem e não tem condições de entender ou compreender o que é o sistema e a prática de cuidar nos hospitais, mas sabem perfeitamente julgar, criticar, condenar, os profissionais sem conhecimento. "Na verdade somente quem vive o dia a dia de um cotidiano pode saber que cuidar não é para qualquer um, mas para pessoas especiais" DO NADA JUSTIFICA O ERRO, A NEGLIGÊNCIA, A IMPRUDÊNCIA, A IMPERÍCIA, A FATALIDADE, A HORA ERRADA, O DIA ERRADO, OU MUITO MENOS ISENTAR SE DA RESPONSABILIDADE DA CONSEQUÊNCIA DO ERRO, principalmente quando esse erro resulta na morte de alguém. Baseado nesse contexto temos consciência que o sistema e a política de saúde também são colaborativos para tal. Entendendo a existência do erro e suas conseqüências como realidade, e não utopia, compreendendo que o erro faz parte de uma cadeia, e não somente de uma pessoa, ou melhor mais de um envolvido diretamente ou indiretamente. Na verdade é necessário uma fiscalização mais freqüente nos hospitais para averiguar as condições de trabalho e o exercício profissional, com intuito de prevenir , evitar erros , e não permitir incidente pois subtende-se que o erro causa um impacto grande na sociedade, mas não podemos esquecer que por detrás