ECONOMIA
Por esse motivo, o Brasil vem incentivando a pesquisa e o desenvolvimento em empresas, universidades, etc, para um possível crescimento futuro.
No aspecto comercial, pesquisa e desenvolvimento é usado como uma atividade de longo prazo, previstas para o futuro onde seus resultados são pré-determinados mas com previsões gerais de algum beneficio comercial.
Nos EUA o valor médio investido em pesquisa e desenvolvimento no setor industrial é em média de 3,5% das receitas. Porém, empresas de alta tecnologia aumentam esse valor para 7%. A Allergan, uma empresa de biotecnologia, é a que mais investe. Cerca de 47,1% de suas receitas são retornados para o setor de pesquisa e desenvolvimento.
Empresas que investem ou dependem muito de pesquisa e desenvolvimento costumam ser vistas como empresas de alto risco porque a flutuação no lucro é bastante atípica. Em geral estas firmas prosperam apenas em mercados onde os clientes possuem necessidades extremas, como remédios inovadores (muitas vezes experimentais), instrumentos científicos, mecanismos críticos para segurança (como os usados na aviação) e equipamento bélico (incluindo armamentos). Estas necessidades extremas justificam o alto risco de falha em projetos.
Na indústria bélica, por exemplo, o primeiro lote de vendas tem um custo de fabricação que é 10% a 15% do valor gasto em I&D. Nesta indústria, 90% dos projetos não produz qualquer produto utilizável. Ainda assim estes projetos fornecem informações vitais para que futuros projetos sejam bem sucedidos.
Empresas de alta tecnologia exploram formas de reutilizar tecnologias avançadas de maneira a amortizar melhor os custos em pesquisa. Elas muitas vezes usam processos de fabricação avançadas, caras certificações em segurança, software embarcado especializado, CASE, desenhos eletrônicos